sábado, 25 de agosto de 2012

'Livro de ouvir' resgata clima de radionovela e vira opção no trânsito


Empresas lançam títulos em áudio na Bienal do Livro de São Paulo.
Romance de 300 páginas tem entre oito e nove horas de gravação.


Ator Ricardo Pereira grava audiolivro no estúdio para a editora Universidade Falada (Foto: Divulgação)

Ator Ricardo Pereira grava audiolivro da editora Universidade Falada (Foto: Divulgação)
           
Quando chega em casa do trabalho, após um bom tempo no trânsito, o médico Claudio Wulkan estaciona na garagem, mas não sai de dentro do carro. Mergulhado no mundo de Sherlock Holmes, personagem de Arthur Conan Doyle, Cláudio não quer perder nem um minuto da história que está ouvindo no som do carro. 
Como antes do surgimento da televisão, quando eram populares as novelas de rádio, os livros de ouvir, ou audiolivros, transmitem textos de obras em CDs ou arquivos mp3. Musicados, com efeitos sonoros ou simples narrativas, eles conquistam cada vez mais ouvintes, principalmente entre motoristas de grandes cidades. Neste ano, ao menos três empresas expõem audiolivros na Bienal do Livro de São Paulo. Segundo a pesquisa 'Retratos da Leitura no Brasil', divulgada pelo Instituto Pró-Livro em março deste ano, a categoria 'audiolivro', que nem existia em 2007, em 2011 representa 2% dos leitores do país.
Fonte: G1

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