sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Havia livros de papel na infância dos nossos pais


No aniversário de São Caetano, a Fundação Pró-Memória...

No aniversário de São Caetano, a Fundação Pró-Memória lançou a revista Raízes nº 45. Como sempre, excelente e com um tema que atinge todas as faixas etárias: o cotidiano de uma criança numa época específica: entre o fim do século 19 e meados do século 20. O tempo em que, dependendo da idade de cada um, nossos bisavós, avós e pais foram crianças.
"Fizemos um recorte do universo infantil da época e convidamos o leitor a refletir sobre o contexto histórico, social e cultural em que a criança esteve inserida", destaca Maria Teresinha Dario Fiorotti, presidente da Pró-Memória, no editorial de Raízes.
"As cores e símbolos desta capa de Raízes traduzem o espírito que invadiu esta edição e nos remetem, diretamente, à alegria, à criatividade, à imaginação e, por que não, à simplicidade das antigas brincadeiras infantis", assinala a jornalista Paula Fiorotti, editora de Raízes.
Coisa boa. Vejam este cavalinho de madeira da capa de Raízes. E a coleção de livros à esquerda. E a vitrolinha. Imaginem, naquele tempo, não havia computadores, e nem por isso deixaram de sobreviver ricas gerações, dentro e fora de São Caetano. 
Como diz Teresinha, é tempo mesmo de reflexão. E de recuperar as brincadeiras de rodas, sem nostalgia, apenas para mostrar que os menores se sacudiam o dia inteiro, na rua, muitas vezes, sem depender de academias e professores de Educação Física para animá-los.

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