sexta-feira, 29 de abril de 2011

EUA: Escolas públicas abrem mão dos livros e usam laptops

Parece uma escola pública americana como outra qualquer, mas no primeiro intervalo os alunos não usam livros didáticos. Nas mãos, há computadores. Esta é uma das 20 escolas em Nova York que abriram mão dos livros tradicionais e estão usando a tecnologia para ensinar. No armário de um aluno, antes abarrotado, agora só tem dois cadernos, uma mochila e um casaco.
O projeto foi desenvolvido por especialistas em educação para ajudar a aumentar a quantidade de estudantes que vão para as universidades. O conteúdo que estava nos livros foi para páginas dos professores na internet, e todos agora estudam conectados à grande rede.
Na aula de biologia, o estudo dos microorganismos leva à descoberta de que cientistas tentam desenvolver uma vacina que poderia combater a malária e o HIV. Mas e a distração com a troca de mensagens, por exemplo? Uma aluna confessa: ela se distrai de vez em quando, mas se fossem só livros, ela diz que seria muito chato. “Com os computadores o estudo fica bem mais interessante”, acredita.
Outra vantagem: como tudo está online, às vezes as aulas não dependem do professor. O professor de ciências ficou doente e não pôde vir à escola, mas isso não quer dizer que não teve aula. Dentro da sala, está todo mundo estudando – e vale nota.
Auxiliares acompanham a execução das tarefas, que estimulam a curiosidade e o debate de ideias. A diretora Nancy Amling diz que há o cuidado de ensinar os alunos a procurar as informações certas na internet. Em vez de ficarem limitados a um livro, os alunos podem o tempo todo acessar trabalhos de cientistas renomados, por exemplo. “Livros aqui, só os de leitura”, diz a diretora.
A leitura, aliás, é obrigatória: uma hora por dia na escola e várias outras mais em casa. O livro principal, adotado neste semestre, não é Shakespeare. É, quem diria, “O alquimista”, de Paulo Coelho.
Dominique acha bem melhor a nova escola sem livros didáticos. Dividindo o seu tempo no computador entre os videogames e os estudos, ele sente exatamente o que os especialistas americanos em educação esperavam. “Eu me sinto realmente pronto para o futuro e também para minha carreira”, diz.

Assista à reportagem.

Bom Dia Brasil - 19/04/2011 

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Programa de combate à pobreza atacará analfabetismo

O programa de erradicação da pobreza extrema, que será lançado pelo governo no próximo mês, terá como tônica promover a autonomia de famílias que foram retiradas da miséria pelo Bolsa Família. De acordo com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, um dos pontos mais importantes do programa será o combate ao analfabetismo entre os adultos, fenômeno que, atualmente, ainda representa um entrave para a qualificação profissional.

"O programa [de erradicação da pobreza extrema] passa também pelo programa de alfabetização. Nós temos um problema grande de analfabetismo de adultos. Estamos pensando em relançar um programa de alfabetização. Essa questão é uma vergonha para o Brasil ainda", disse o ministro, em entrevista à Agência Brasil.

O analfabetismo entre adultos no país é uma questão crônica que chegou a ser tratada pelos governos militares com a criação do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) e, após a democratização do país, todos os governos tiveram planos para reduzi-lo.

Os números do analfabetismo são altos. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no ano passado, a taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais caiu 0,3 ponto percentual, entre 2008 e 2009. O índice saiu de 10%, há dois anos, para 9,7% em 2009. Isso representa 14,1 milhões de analfabetos. A maioria dos  analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo com mais de 25 anos de idade. No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%. Além disso, um em cada cinco brasileiros (20,3%) é analfabeto funcional. Se forem levados em consideração apenas os números da Região Nordeste, a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%. Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), analfabeto funcional é o indivíduo com menos de quatro anos de estudo completos. Ele, em geral, lê e escreve frases simples, mas não é capaz de interpretar textos e colocar ideias no papel
Carvalho avaliou que o novo programa de combate ao analfabetismo entre adultos terá que ter um enfoque mais amplo que as demais ações já desenvolvidas com o mesmo objetivo. "O Mobral tirava a pessoa do analfabetismo, mas não fazia a pessoa avançar mais do que isso. A ideia é fazer com que a pessoa possa avançar mais", disse o ministro. O governo ainda não divulgou o dia do lançamento do programa de erradicação da pobreza extrema, que está sendo pensado como prioridade pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. O que se fala é de um plano mais amplo, que apostará na qualificação profissional e em formas de incluir os beneficiados pelo Bolsa Família na cadeia produtiva. Na semana passada, antes do feriado da Semana Santa, a ministra Tereza Campello se reuniu com Dilma, no Palácio do   Planalto, e também com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para tratar do tema. Nesta semana, será agendada outra reunião com a ministra para tratar dos detalhes finais do plano.
"São medidas tomadas todas na perspectiva de criar a autonomia das pessoas. Tivemos, até agora, o Bolsa Família como elemento essencial para a retirada das pessoas da miséria. O governo pensa em manter o Bolsa Família, porque não dá ainda para viver sem ele. Mas o programa de erradicação da pobreza vai fazer com que esse contingente de cidadãos, que forma mais de 11 milhões de famílias, possa dar os próximos passos rumo à independência", explicou o ministro. Carvalho explicou ainda que a qualificação profissional está no cerne do programa. "Nesse sentido, vai na linha muito forte de qualificação, de treinamento. Para isso, a economia tem que continuar girando, senão essa gente não vai poder ingressar no mercado de trabalho. Nós temos, hoje, uma demanda cada vez maior de mão de obra qualificada", observou. Outro ponto importante, de acordo com o ministro, será o investimento em creches para dar autonomia das mulheres que têm filhos, compromisso de campanha assumido pela presidenta. "O programa passa pela questão da infância e, nesse contexto, o governo prevê a criação de 6 mil creches. Por um lado, a creche tem a função de dar à criança a alimentação adequada nos primeiros anos e a presidenta está muito atenta a isso, além da liberação da mulher, da mãe, para o trabalho", destacou. 

Luciana Lima e Ivanir José Bortot - Agência Brasil - 25/04/2011 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Para combater pirataria, editoras adotam livros personalizados

Se ler é o melhor remédio, a "leitura fatiada" é o melhor antídoto contra a pirataria da indústria de xerox. Com essa filosofia, editoras investem cada vez mais no mercado de livros customizados, que reúnem conteúdos selecionados de acordo com a demanda de cada instituição de ensino. 

Funciona assim: em vez de comprar um exemplar que não será lido nunca do início ao fim, o estudante adquire apenas os capítulos que realmente lhe interessam, a um preço mais em conta e dentro da legalidade. O grupo universitário Estácio, que já entrega gratuitamente o material didático aos seus alunos, levou a ideia a um patamar adiante: vai oferecer os textos em tablets, também de graça. 

"Para coibir a pirataria, você precisa oferecer alternativas viáveis e mais eficazes", diz Roger Trimer, diretor-editorial e de conteúdo da Pearson Brasil, empresa do gigante que reúne marcas como Longman, Prentice Hall e a editora Penguin. "O livro customizado surge como uma forma de otimizar o conteúdo. Em vez de um calhamaço de folhas reproduzidas de maneira ilegal, o estudante paga um preço mais justo e acessível por um livro fracionado, que vai acompanhá-lo pelo resto da vida." 

Entre os clientes da Pearson, que faz livro customizado desde 2005, estão instituições como a Anhanguera Educacional e a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). O volume de obras encomendadas cresceu 40% em 2010, quando comparado ao ano anterior. Outras empresas, como a editora Saraiva, também exploram o nicho. 

Em tablets. A economia com o livro customizado pode chegar a 80%, calcula Trimer. Além da "leitura fatiada", a Pearson aposta na Biblioteca Virtual Universitária, por meio da qual as instituições fazem uma espécie de assinatura para liberar o conteúdo didático aos alunos na internet. 

Mais de 1 milhão de universitários têm acesso à biblioteca online, conseguindo acessar os textos na web, sem baixá-los. 

Na Estácio, 5,5 mil alunos vão ganhar tablets para a leitura dos textos - um software está sendo desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). 

"Trocaremos o custo de impressão dos livros e da distribuição deles pelos Correios por um equipamento que só traz vantagens e promove a inclusão digital", comenta o diretor de marketing do grupo, Pedro Graça. Em comum, os tablets da Estácio e os livros customizados respeitam a legislação dos direitos autorais e livram os estudantes da compra de exemplares que não são aproveitados na totalidade. 

Desde 2009, a Estácio entrega o material impresso aos matriculados - só no ano passado, pagou cerca de R$ 3 milhões em direitos autorais. 

O objetivo agora é estender os tablets aos 210 mil alunos em cinco anos, o que deve gerar uma economia de 240 milhões de páginas no período. O investimento total para a implantação do novo modelo de ensino vai chegar a R$ 40 milhões. 

Pirataria. A "pirataria" de livros faz o mercado editorial de obras técnicas, científicas e profissionais perder mais de R$ 1 bilhão por ano no País, de acordo com a ABDR. Todos os anos, seriam reproduzidas pelo menos 4 bilhões de cópias ilegais, apenas entre a população que cursa ensino superior. 

A legislação nacional considera a cópia de xerox sem autorização expressa do autor ou de quem o represente uma violação com pena de dois a quatro anos de prisão e multa.


Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo - 24/04/2011 

terça-feira, 26 de abril de 2011

A “cama-livro”

Ler um bom livro antes de dormir, pegar no sono com o livro ainda aberto sobre o colo… está aí uma experiência simples e prazerosa pela qual muitos leitores já passaram. Agora, quantas já pessoas já tiveram a oportunidade de, literalmente, dormir em um livro?
Esta é a brincadeira proposta por Yuzuke Suzuki ao criar uma “cama-livro”, especialmente desenhada para crianças. Veja só:
Os lençóis são as páginas de um grande livro que, quando aberto, é também uma cama bem confortável. Durante o dia, a "cama-livro" pode ser fechada, para dar mais espaço às crianças. Note que os travesseiros funcionam como marcadores de livro.

Veja o site de Yusuke Suzuki para ver outros trabalhos da fotógrafa.





segunda-feira, 25 de abril de 2011

África do Sul: Professores constroem livros didáticos em conjunto

Professores da África do Sul desenvolveram um site permite construir livros pela Internet, de modo coletivo. Chamado Syavula o sistema tem o objetivo de viabilizar a produção de conteúdo didático gratuito e de qualidade.

Além de estar disponível online, o material foi repassado para editoras, sem cobrança de direitos autorais, para alcançar aqueles que não têm acesso à Internet.

A experiência está sendo acompanhada por centros de tecnologia em diversas partes do mundo. Voluntários de diferentes países escrevem os livros online, adaptando o conteúdo às diversas realidades sociais e culturais.


Portal Aprendiz / CBN - 12/04/2011 

terça-feira, 19 de abril de 2011

Parceiros do RJ mostram biblioteca criada por moradora da Baixada

Uma biblioteca no Parque Paulista, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pode ser usada por todos. A biblioteca comunitária foi criada há 20 anos, mas no bairro pouca gente conhece. Os Parceiros do RJ, que moram no bairro, contam essa história.

Pelo lado de fora, a casa simples de Dona Maria Angélica de Jesus, idealizadora do projeto, não dá a dimensão do que há por dentro. Ela conta que o projeto surgiu quando percebeu que nem nos colégios da região existem mais bibliotecas.

“Essa era a maneira de as crianças e as pessoas terem acesso a um livro. Elas tinham que comprar, às vezes, só para fazer um dever. Aqui não, quem precisa de um livro, vem aqui, pega o livro, faz seu trabalho ou faz aqui mesmo, de acordo com o trabalho”, contou Dona Angélica.

Quando os moradores começaram a ter conhecimento da biblioteca começaram a doar livros para Dona Angélica. São tantos exemplares, que ela ainda não teve tempo de organizá-los nas prateleiras, quase sem espaço para livros.

A manutenção da biblioteca é feita com o dinheiro dela e do salário do filho, para pagar as contas de luz e telefone. O espaço fica no meio de uma comunidade pobre e Dona Angélica sofre com problemas de umidade na sala. Dona Angélica lamenta que os jovens só se preocupem com a internet e a tecnologia.

“O livro é onde está toda a sabedoria. O conhecimento que nunca vai ser apagado está num livro”, disse Dona Angélica.

Assista à reportagem.


RJTV - 14/04/2011 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Encontro regional do Fome de Ler aborda políticas de leitura

Os cursos de Letras da Ulbra em Canoas, Guaíba e Gravataí promovem, no dia 19 de abril, com início às 14h, no auditório B do prédio 14, do Campus Canoas, o II Encontro Regional de Políticas de Leitura e a Solenidade de Abertura do Programa Fome de Ler 2011.  

Os professores dos municípios envolvidos são aguardados para o início do nono ano de atividades do Fome de Ler, uma parceria exitosa  entre a Ulbra e a Câmara Rio-Grandense do Livro, da qual participam, também, as prefeituras de Canoas e de doze municípios da Região Centro-Sul do Estado, a Secretaria de Estado da Educação, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e a 1ª, a 12ª,a  27ª e a  28ª Coordenadorias Regionais de Educação, além da Rede Ulbra de Escolas.


Folha do Livro - 12/04/2011 

domingo, 17 de abril de 2011

Tecnologia e conhecimento: a migração dos acervos para a web

(...)
 
“Com a intensificação do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na área de ciência da informação, a partir dos anos 80, e com a abertura da rede internet na década de 90, as bibliotecas passaram a considerar, sob uma nova ótica, a questão da manutenção dos seus acervos e do acesso à informação, agora via web”, explica Rosaly Fávero Krzyzanowski, bibliotecária, especialista em ciência da informação na área de saúde e coordenadora da Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no artigo “Bibliotecas e portais de conteúdos científicos, tecnológicos e culturais – recursos para ampliar a visibilidade da informação na web”
 
(...)
 
 
Publicado na revista Ciência & Ambiente (nº 40, 2010).
 
 
 
Leia matéria na íntegra em: Ciência & Ambiente 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Fundação para livros em braile completa 65 anos

Em 2011, a iniciativa de uma mulher que mudou a vida dos deficientes visuais no Brasil está completando 65 anos, como se vê na reportagem de Alan Severiano.

Foi de repente. Aos 33 anos, a vida deu uma reviravolta. As veias da retina se romperam e o advogado Marcelo Panico perdeu quase toda a visão. “Foi um luto de se fechar em casa no meu quarto. Eu pensei que a vida tinha realmente acabado”, lembra.

Isso faz oito anos. Hoje, com a ajuda de um cão guia e de um programa de computador, ele faz parte da equipe de advogados de uma multinacional. “Eu reaprendi a fazer o que sabia de outra forma e hoje convivo bem com esse aparato tecnológico”, declara.

O recomeço não foi fácil, como acontece com todos que passam pela Fundação Dorina Nowill, em São Paulo. A instituição leva o nome da pedagoga que ficou cega aos 17 anos e foi a primeira deficiente visual a estudar em uma escola regular.

Nos anos 40, eram raros os livros em braile no país. Convencidas de que eles eram essenciais para a inclusão do deficiente visual, Dorina e um grupo de amigas criaram a "Fundação para o livro do cego no Brasil". O que era uma pequena gráfica virou a maior editora de livros em braile da América Latina, uma instituição sem fins lucrativos, administrada por voluntários.

Por ano, 64 mil livros são distribuídos gratuitamente para bibliotecas e deficientes visuais em todo o país. Além de publicações em braile, tem também livros digitais e os livros falados. Assim, muitos reaprendem a ler, a entender formas, a se localizar.

Outros dão os primeiros passos. Os bebês são estimulados para evitar atraso no desenvolvimento. “Geralmente, eles demoram mais para engatinhar, eles demora mais apara andar. Quando a gente estimula, eles aprendem naturalmente. Isso vai ajudá-lo na sua expressão corporal”, explica a fisioterapeuta Márcia Silva.

Entre consultas e terapias, são 18 mil atendimentos por ano. “Não é lugar de coitadinho, ninguém tem pena. Ele tem a deficiência. Ele precisa superar uma barreira, mas fora isso é uma pessoa capaz de realizar seus desejos, e é isso que Dorina nos ensinou”, destaca o presidente da Fundação, Adermir Ramos da Silva.

Bruno segue esse caminho. Nasceu cego, passou a frequentar a fundação e, aos 11 anos, tira de letra o convívio na escola com crianças que enxergam. “Não adianta você viver em um ambiente que só tem pessoa que tem o seu problema, senão você não vai se acostumar com o mundo”, comenta.

Veja a reportagem.

Jornal Nacional - 11/04/2011 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Senado aprova projeto que cria Fundo Nacional Pró-Leitura

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, em caráter terminativo (sem a necessidade de passar pelo plenário), o projeto de lei que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura. A proposta visa a captar recursos para estimular a publicação de livros e a leitura no país.

De autoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o projeto, que tramitava na Casa desde 2005, também tem como objetivo “propiciar aos leitores, autores, editores, distribuidores e livreiros as condições necessárias para o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro”.

A proposta visa ainda a ampliar a exportação de livros nacionais, tornar o Brasil um grande centro editorial, aumentar o número de bibliotecas, livrarias e pontos de vendas de livros no território nacional e assegurar às pessoas com deficiência o acesso à leitura.

De acordo com o projeto, o Fundo Nacional Pró-Leitura será composto por recursos oriundos do Tesouro Nacional, doações, subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais, e reembolsos das operações de empréstimos realizadas por meio do fundo.

O capital do fundo será administrado por conselho a ser criado, que integrará a estrutura do Ministério da Cultura. Deverão integrar o colegiado representantes da Casa Civil e dos ministérios da Educação, da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além do titular do órgão encarregado de executar a Política Nacional do Livro e representantes a sociedade civil, entre editores, distribuidores e criadores.

A matéria segue, agora, para a Câmara dos Deputados.


Ivan Richard - Agência Brasil - 12/04/2011 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Biblioteca pública de Berlim devolve livros roubados por nazistas a judeus


BERLIM, 13 Abr 2011 (AFP) -A biblioteca pública de Berlim devolveu nesta quarta-feira 13 livros roubados pelos nazistas à comunidade judaica, como parte dos esforços do governo alemão de restituir os tesouros culturais saqueados.
"Os 13 livros devolvidos hoje preservam a memória da comunidade judaica berlinense, que foi dizimada e cujos membros foram assassinados ou expulsos", disse o ministro alemão da Cultura, Bernd Neumann.
Os livros devolvidos na cerimônia, realizada no centro cultural da Nova Sinagoga de Berlim, incluem romances dos séculos XIX e XX, livros de história, coleções de poesia, guias de viagem e jornais.
As páginas amareladas mostram selos meio borrados, nos quais é possível ler, por exemplo, "Sala judaica de leitura" ou "Escola berlinense de homens da comunidade judaica".
Muitos dos selos ficaram cobertos por mais de seis décadas por outros de instituições públicas alemãs.
Embora seu valor econômico não seja importante, os livros devolvidos simbolizam o compromisso de localizar sistematicamente os inúmeros objetos culturais roubados pelos nazistas, disse a chefe da comunidade judaica de Berlim, Lala Suesskind.
A biblioteca disse que ainda é preciso investigar a origem de cerca de 200 mil de seus volumes.
Nos últimos dez anos foram investigados cerca de 25 mil livros, dos quais 5.100 são considerados roubados provavelmente pelos nazistas, que saquearam casas da comunidade judaica, lojas, sinagogas, escolas e centros comunitários.
Os livros que não foram queimados nem perdidos muitas vezes pararam nas bibliotecas alemãs.
Mais de 100 livros já foram devolvidos aos seus proprietários legítimos, mas a biblioteca de Berlim calcula que serão necessários outros dez anos para completar o trabalho de investigação.
Fonte: Portal G1

terça-feira, 12 de abril de 2011

Escritora Anne Rice vem ao Brasil para a Bienal do Livro

Autora da série "Entrevista com o Vampiro" virá ao país em setembro

A escritora americana Anne Rice confirmou presença na 15ª edição da Bienal do Livro Rio, que acontecerá de 1º a 11 de setembro no Riocentro, no Rio de Janeiro. Ela é mundialmente famosa pela série "Entrevista com o Vampiro", iniciada em 1976.
Rice já esteve no Brasil a passeio, mas essa será a primeira que ela debaterá sua obra e trajetória em um evento literário no país.

Na Bienal, a escritora lançará o romance "De amor e Maldade", segundo volume da trilogia iniciada em novembro de 2010 com "Tempo dos "Anjos".
Rice é o primeiro nome internacional confirmado na edição 2011 da Bienal do Livro Rio, o maior evento literário do país. Em relação a 2009, o evento terá um aumento de mil metros quadrados em área de expositores.

Fonte: Portal Último Segundo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Cadernos de Literatura Brasileira na Internet

Seu objeto de pesquisa ou curiosidade é sobre grandes autores da literatura brasileira? Então certamente os Cadernos da Literatura Brasileira são uma opção para você.
Publicados pelo Instituto Moreira Salles, os Cadernos abrangem entrevistas, ensaios, depoimentos, manuscritos e fotografias sobre a vida e a obra de alguns dos mais importantes escritores da literatura nacional.
Apesar de as edições completas permanecerem no formato impresso, é possível ver no site do Instituto o conteúdo parcial de vários números dos Cadernos, incluindo os volumes dedicados a Machado de Assis, Clarice Lispector e Guimarães Rosa. Suficiente para ter uma ideia da relevância dos Cadernos em termos de pesquisa.
Clique aqui e veja mais.
Fonte: Blog da Biblioteca Florestan Fernandes 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Biblioteca Monteiro Lobato prepara festa para comemorar seus 61 anos

A Biblioteca que leva o nome do maior escritor infantil brasileiro faz aniversário no próximo dia 18 de abril.



Especializada no público infantil desde 1950, a Biblioteca que leva o nome do maior escritor da literatura infanto-juvenil brasileira, Monteiro Lobato, realiza no próximo dia 17 de abril (domingo) uma programação especial na véspera da comemoração do seu aniversário de 61 anos. O evento contará com recital, lançamento de livro, exposição de fotografias e grafites, encontro com escritor, fórum de debates sobre políticas culturais e a presença do rapper GOG. As atividades também têm como objetivo prestar homenagens ao escritor que nasceu em 18 de abril de 1882, data que se tornou o Dia Nacional do Livro Infantil por causa do conjunto educativo de suas obras. Lobato faleceu no dia 04 de julho deixando obras importantes como: “Reinações de Narizinho” e o “Sítio do Pica Pau Amarelo”
As comemorações iniciam às 10h com abertura da exposição de painéis de grafites confeccionados ao longo de 2010, durante as edições do Sarau Bem Legal, atividade que movimenta a biblioteca sempre no último domingo do mês. O encontro poético é realizado pelo grupo infanto-juvenil Esse Tal Recital, coordenado pelo professor Nelson Maca. Por conta do aniversário da Biblioteca, haverá uma edição especial do Sarau, às 11h, do dia 17 de abril.
Leia mais 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Pisa além do ranking

No ranking geral do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil é o 53º colocado entre os 65 países participantes. Se compararmos o desempenho em relação à primeira edição, em 2000, os cerca de 20 mil alunos de 15 anos que realizaram o exame conseguiram elevar em 9% a média brasileira, melhoria insuficiente, entretanto, para nos distanciar das últimas posições da lista.

Repercutidos em jornais e revistas, esses números geram reações que variam do espanto ao desânimo. Mas não vão além disso. Para que essa espécie de Copa do Mundo da Educação ajude, de alguma forma, a aperfeiçoar o ensino, é preciso mergulhar no oceano de informações que a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube das nações mais ricas do planeta e responsável pela realização da prova, disponibiliza assim que os resultados são publicados.

O principal recurso é o relatório Pisa 2009 Results: What Students Know and Can Do (Resultados do Pisa 2009: o que os Estudantes Sabem e Podem Fazer), um compêndio de 276 páginas com dezenas de tabelas, estatísticas e análises sobre o exame. NOVA ESCOLA esquadrinhou o material com a ajuda das especialistas Maria Teresa Tedesco, do Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Gisele Gama, consultora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e diretora-presidente da Abaquar Consultores, em Brasília, e Kátia Lomba Bräkling, coautora dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz (Isevec), em São Paulo.

Esta reportagem é o resultado desse trabalho. Aqui, você confere detalhes sobre diversos aspectos do exame de leitura, a ênfase da edição de 2009 (o que, na prática, significa que a prova tem mais questões dessa área em relação às outras duas avaliadas, Matemática e Ciências). Um quadro-resumo sintetiza o que a prova avalia e como isso é feito.

Um estudo dos gráficos mostra quem são os alunos que mais precisam de ajuda - infelizmente, eles são mais do que se imagina.

Três textos da prova de 2009 são comentados para exemplificar como o conhecimento é aferido pelas questões.
Por fim, apresentamos um histórico da avaliação, o que ela revela sobre o ensino brasileiro e suas vantagens e limitações.

Pior do que se pensaQuase 60% dos alunos brasileiros têm baixa proficiência - ou nem sequer fizeram a prova 
Quando se fala do mau desempenho brasileiro do Pisa, costuma-se mencionar a quantidade de alunos nos níveis mais baixos de proficiência. Na prova de leitura, quase metade tirou no máximo nota 2. É muita gente, mas a situação verdadeira é ainda pior: falta considerar quem está fora da escola ou em situação de atraso escolar (pelos critérios da OCDE, alunos de 15 anos que nem mesmo chegaram à 7ª série). No caso brasileiro, esse grupo corresponde a 19,4% da população na faixa etária avaliada - índice alto em relação aos países líderes do ranking (veja o gráfico abaixo). A soma do contingente fora da escola com o de baixa proficiência dá 59,4%. Ou seja: seis em cada dez jovens de 15 anos ou não reúne condições para fazer a prova ou não é capaz de compreender textos relativamente simples.

Gráfico Pisa




























Um retrato desalentador
Alunos fora da escola ou com desempenho ruim são a regra na América Latina

* População de 15 anos não matriculada ou cursando pelo menos a 7ª série.

Fonte: PISA 2009
Como funciona a prova leitura. Continue lendo aqui.

Nova Escola - 07/04/2011 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Bibliotecas particulares têm instituições públicas como destino

Universidades recebem doações de acervos privados de livros

Diferentemente do que ocorre normalmente com coleções de carros,de  selos e até de obras de arte, cujas peças acabam passando pelas mãos de diversos colecionadores e raramente saem da esfera privada, as bibliotecas particulares, após anos de permanência com seus proprietários, muitas vezes são doadas para instituições que permitem a consulta pública de seus catálogos.
Foi o que ocorreu com os acervos particulares do bibliófilo José Mindlin (1914-2010), cuja biblioteca será inaugurada pela Universidade de São Paulo (USP) em 25 de janeiro de 2012, e do colecionador Delfim Netto, que entregou em fevereiro 250 mil exemplares à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), também da USP.
"O professor Delfim levantou questões sobre como seria a atualização desse acervo, o acesso ao público. Ele se preocupa com a preservação desta biblioteca e, como pesquisa e lê muito dentro dela, separamos um espaço para que ele continue utilizando-a aqui na FEA. É o mínimo que podemos dar em contra partida", explica Dulcineia Dilva Jacomini, diretora da biblioteca da FEA.
Assim como ocorreu com Delfim Netto, a preocupação com o destino de suas bibliotecas é comum entre colecionadores e bibliófilos. Se o ato de colecionar livros nasce de uma admiração pessoal por publicações e ganha corpo com o empenho da pessoa em adquirir obras, é quase certo que com o passar dos anos os livros de um acervo contemplem alguma instituição.

O advogado Ives Gandra em sua biblioteca: acervo de aproximados 30 mil livros já tem destino definido

terça-feira, 5 de abril de 2011

Bienal do Rio e Flip planejam novidades para atrair mais leitores

Ambas são experiências de sucesso, atraem multidões, tratam de livros e ideias e reúnem editores, autores e leitores. Mas são distintos os caminhos percorridos pela Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro e pela Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) para alcançar sua meta primordial, a de aproximar a literatura do público. Em fase de preparação, os dois principais eventos literários do país planejam uma série novidades para o ano. 

A Bienal (de 1 a 11 de setembro) vai fugir da rotina de homenagear um país por edição e já confirma Anne Rice, Alysson Noël e Michael Connelly como alguns dos autores de sua 15 edição. Já a 9 Flip vai expandir as ações para o público adolescente e dará ênfase maior à ficção, com Michel Houellebecq e James Ellroy como grandes atrações na festa marcada para 6 a 10 de julho. 

As diferenças entre Flip e Bienal fazem delas eventos complementares. Numa breve descrição, a Flip pode ser encarada como uma festa charmosa que atrai turistas de todos os cantos para uma cidade histórica, e cujo foco é o escritor. Nela, os olhares se voltam para as cinco mesas de debates diários com cerca de 30 autores, alguns grandes nomes da literatura, enquanto atividades paralelas são realizadas, sobretudo com a participação dos moradores de Paraty. 

Já a Bienal do Rio é mais grandiosa e, de certa forma, acessível. Três pavilhões do Riocentro recebem centenas de milhares de visitantes a cada ano ímpar - na última, em 2009, foram 640 mil - para percorrer 950 estandes, comprar livros e participar de debates e palestras com alguns de seus 120 a 130 autores, muitos deles best-sellers. 

- Tivemos 20 mil pessoas na última edição, mas nossa meta não é crescer mais. É nos enraizar. Queremos aumentar a ligação com Paraty - diz Mauro Munhoz, diretor-presidente da Casa Azul, instituição que organiza a Flip. - Este ano, a Flipzona, braço da festa para os adolescentes, vai ganhar a periferia de Paraty, e estamos preparando um plano de revitalização da Praça da Matriz. 

- A Bienal é o terceiro maior evento do Rio, atrás apenas de carnaval e réveillon - diz Sonia Jardim, vice-presidente de operações do Grupo Editorial Record e presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (Snel), instituição que organiza a Bienal em parceria com a empresa Fagga. - Ela tem um papel de formação de leitores. Precisamos mostrar que o livro é um item que deve ser incorporado no hábito das pessoas. 

A Bienal 2011 vai manter os espaços da última edição, como o Café Literário (debates abertos ao público), o Mulher e Ponto (discussões sobre temas femininos) e o Livro em Cena (leituras de clássicos por atores de renome). A tradicional homenagem à literatura de um país, porém, deve dar lugar a outro tipo de recorte, que está sendo finalizado pelos organizadores. E as atividades infantojuvenis, grande destaque da última Bienal com o sucesso da Floresta de Livros - área lúdica e interativa em forma de floresta -, serão incrementadas. 

- A gente vai mergulhar no horizonte da narrativa e em sua ligação com a cultura da interatividade. Algumas coisas ainda estão sendo aprovadas, mas posso dizer que, com os tablets, telas touchscreen e afins, estamos voltando para a época das cavernas, em que as sensações se misturavam - diz João Alegria, curador do espaço infantojuvenil da Bienal desde 2009. 

A Flip, por sua vez, entrou 2011 com um novo curador, o jornalista Manuel da Costa Pinto. Responsável pela programação das mesas, o perfil que Costa Pinto vem dando à festa é o da literatura de ficção, após um 2010 em que as mesas com tom mais acadêmico prevaleceram. Doze autores já foram anunciados, entre eles aqueles que devem ser as três principais atrações: o polêmico francês Michel Houellebecq, o autor de policiais americano James Ellroy e o romancista brasileiro João Ubaldo Ribeiro. Ainda serão confirmados mais 17 nomes na festa, sendo nove estrangeiros e cinco apenas para debater Oswald de Andrade, o homenageado do ano. 

- A Flip representa um momento de suspensão no tempo. Você deixa seu espaço habitual, suspende suas atividades e vai para um lugar apenas em função da literatura. Você transforma a leitura, que normalmente é solitária, em experiência coletiva - diz Costa Pinto. - Teremos uma força maior na ficção, sim, mas isso não quer dizer que não haverá bons autores em outras áreas. Joe Sacco e Claude Lanzmann, por exemplo, são bastante importantes em suas áreas. 

A escolha dos autores serve bem para marcar as diferenças. A Flip tem um público mais segmentado nas mesas - não é qualquer um que consegue pagar por uma pousada em Paraty, caríssima durante o evento, e comprar os disputadíssimos e limitados ingressos dos debates -, e, com algumas exceções, seus convidados têm muito mais prestígio do que ótimos resultados de vendas nas livrarias. A Bienal, por outro lado, é uma feira de venda de livros, o que faz com que autores de >ita<best-sellers, vários também respeitados pela crítica, sejam bem-vindos. Anne Rice, ex-rainha dos vampiros e agora entusiasta dos anjos, por exemplo, certamente vai reunir filas de fãs atrás de um autógrafo na Bienal. Mas dificilmente teria lugar na programação da Flip. 

- A Bienal é um produto família. Pessoas que vão muito pouco a livrarias acabam se reunindo em torno do livro. Para os editores, é o espaço para se ter contato direto com os leitores - diz Leila Name, diretora editorial do Grupo Ediouro. - Já a Flip se relaciona com um público formador de opinião. É um local de contato, de circulação de ideias. 

- A pessoa que vai à Bienal quer passar o dia, compra livros. E lá, além dos best-sellers, também há nomes incríveis, como os de David Grossman e Dash Shaw na última edição. Na Flip, a interação da editora com o leitor é menor, mas tentamos fazer um trabalho específico, como disponibilizar trechos dos livros para o público de cada mesa - conta Joana Fernandes, supervisora de marketing da Companhia das Letras. - Mas o importante é que ambas são lotadas. Elas se complementam e há espaço para as duas propostas.

Fonte: O Globo - 01/04/2011 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

BiblioFilmes realiza festival de vídeos sobre livros e bibliotecas

Por João Augusto - Agência Brasil Que Lê - 29/03/2011 


Não importa quem são os atores, quem escreveu o roteiro ou o local de filmagem. No BiblioFilmes Festival o livro é o grande herói, o protagonista e o único assunto que não pode ficar de fora. Em sua 4ª edição, o evento é um conjunto de iniciativas, direcionado a países de língua portuguesa, para promoção do livro e da leitura. As inscrições vão até 15/4.

O BiblioFilmes Festival é um concurso de curtas-metragens baseados em livros e bibliotecas. Ou seja, para filmes e vídeos que sejam inspirados ou baseados em livros, bibliotecas, literatura, personagens literárias, gêneros literários, títulos/situações/citações/aventuras/relações descritas em livros ou na promoção da leitura.

O tema deste ano é "BiblioFilmes Festival - Viva o Livro!", e o concurso é dividido em 3 categorias: vídeos postados no Youtube, trailer de livros da Língua Portuguesa e curtas-metragens sobre livros e bibliotecas. 

Para mais informações, acesse aqui.

sábado, 2 de abril de 2011

Pela leitura de Lobato nas escolas

Pedro Bandeira - 30/03/2011

Revista Nova Escola
Neste "artigo falado", publicado pela Revista Nova Escola, o escritor Pedro Bandeira fala sobre sua experiência como leitor de Monteiro Lobato e diz como e por que as obras devem ser lidas pelas crianças nos dias atuais.

Veja aqui.

Fonte: Revista Nova Escola