quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

É preciso leiturizar,

 Artigo publicado no jornal Gazeta do Povo (PR) na segunda-feira (21)
Araci Asinelli-Luz

 É preciso buscar interpretar e descobrir o que está além do que aparece, o que está além do que está dito e feito.

 O termo leiturização foi apresentado por Jean Foucambert, do Instituto de Pesquisas Pedagógicas da França, em entrevista à Revista Nova Escola (1993). Suas preocupações estavam centradas em como se dá o processo de alfabetização que, frequentemente, coloca a criança diante da transcrição oral da escrita e, quase nunca, ante o funcionamento real da escrita, reduzindo em muito as possibilidades de se formarem leitores, ou seja, pessoas capazes de aprender que a linguagem escrita não é a representação da realidade e sim um ponto de vista sobre essa realidade.

 Leia matéria completa em http://goo.gl/ssmVB

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Livros de Thomas Jefferson são achados em biblioteca nos EUA

Dezenas de livros do ex-presidente americano Thomas Jefferson (1801-1809) foram encontrados na coleção de livros raros da Universidade Washington, em St. Louis.
Especialistas avaliam os 28 títulos e 74 volumes procurando por notas escritas a mão pelo terceiro presidente dos Estados Unidos. Bibliotecários dizem que é possível encontrar ainda mais livros de Jefferson na aparentemente mal avaliada coleção da universidade.
A descoberta foi anunciada nesta segunda-feira, Dia dos Presidentes nos EUA.
Bibliotecários dizem que os livros foram vendidos após a morte de Jefferson para pagar dívidas. Sua neta, Ellen Wayles Randolph Coolidge, fez ofertas em muitas das obras.
Quando ela e seu marido morreram, sua biblioteca foi doada à universidade, sem nenhuma indicação de que as obras pertenceram ao ex-presidente. A universidade descobriu o dono famoso depois de uma dica de um estudante do legado Jefferson.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Redes sociais como Facebook podem fazer muito pela gestão do conhecimento

A estratégia de consolidar uma base de dados com o conhecimento acumulado na companhia ganha novo fôlego com o hábito de compartilhamento de informações adquirido na internet.



Durante a década de 90, surgia um segmento denominado Knowledge Management (gestão de conhecimentos). Seu objetivo era possibilitar às empresas gerirem as diferentes expertises entre os colaboradores. Cabia aos funcionários responder um questionário depois integrado à base de dados da companhia. Assim que fosse necessário, colegas poderiam procurar nesse diretório por colaboradores com conhecimentos em determinadas áreas.
Ao avaliar a gestão de conhecimentos, os funcionários afirmavam que tal técnica poderia acelerar as operações da empresa por incentivar a colaboração entre as partes envolvidas em diversos projetos. Ainda assim, essa tática se mostrou ineficiente por diversos motivos. Os colaboradores, muitas vezes, esqueciam de atualizar seus perfis ou deixavam de alterar por achar a rotina chata. Assim, as informações nos bancos de dados se tornavam cada vez menos relevantes. Se fosse para essa gestão funcionar de maneira apropriada, seria necessário que os colaboradores catalogassem e partilhassem suas qualificações constantemente.
Atualmente, ferramentas colaborativas bastante avançadas, combinadas com uma motivação maior em partilhar dados pessoais (oriunda do uso de redes sociais virtuais) conferem nova vida à gestão de conhecimentos. Essa pelo menos é a percepção de Spencer Mains, CTO da Landor e da B to D, duas divisões da empresa de marketing e de design WPP. Recentemente essa empresa adotou uma solução da PBworks que permite aos colaboradores de 15 países diferentes partilhar informações sobre as contas de clientes.
A plataforma permite a troca de mensagens instantâneas e o acesso simultâneo a documentos. Além disso, o sistema armazena o conteúdo das conversas e um histórico de modificações no sistema. “Se tais rotinas fizerem parta do dia-a-dia das corporações, essa plataforma resolve a questão do abandono das estratégias de gestão do conhecimento”, diz Mains. “A captura dessas informações sobre expertise de colaboradores pode acontecer em tempo real”, explica.
“Contudo, tal formato de colaboração traz embutidos vários desafios”, diz John Poulin, que ocupa a cadeira de diretor geral e de arquiteto de soluções na empresa Huron Consulting Group. Se o objetivo da colaboração for a melhoria dos processos de decisão, cabe aos CIOs integrar ferramentas colaborativas aos preexistentes email e aos aplicativos para gestão de processos e de analytics.
A essa altura, mais de meio bilhão de pessoas enxergam noFacebook uma plataforma de conexão com amigos na internet. Mas, no interior da empresa a rede pode representar a pedra fundamental no crescimento da corporação. Essa é a opinião do diretor de TI do Facebook, Tim Campos.
“As redes sociais deixaram as pessoas à vontade para partilhar informações pessoais”, diz. “Agora”, continua, “essa tranqüilidade veio para dentro das empresas”. Campos deixou a empresa fabricante de semicondutores KLA-Tencor em 2010 para se juntar ao Facebook e afirma que o fator decisivo do sucesso na adoção de plataformas colaborativas no trabalho depende da cultura corporativa.
A KLA-Tencor incorporou com sucesso mais de 5 mil iPads à sua estrutura para colaboradores: saiba como
Para o executivo, a chave está no contexto social da plataforma. “Ferramentas que possibilitem a integração social – inclusive fora do escopo corporativo –, ao mesmo tempo em que promovem a colaboração profissional, são a solução ideal”, diz Campos.
Enquanto trabalhou para a KLA, Campos desenvolveu um projeto de gestão do conhecimento que trouxe resultados mistos. “Em parte, o projeto foi visto pelos engenheiros da empresa como secundário, devido ao trabalho em que a integração de um novo banco de dados implicaria”, diz Campos.
Já no Facebook, seu novo empregador, Campos diz que esse tipo de interação pertence ao dia-a-dia da empresa e que os colaboradores estão prontos para esse tipo de dinâmica assim que ligam seus terminais.
“As ferramentas colaborativas funcionam melhor, quando os funcionários têm à disposição várias fontes de informação”, diz Pulin. Assim, grupos de pessoas com interesse semelhante podem se reunir online, trocar dados e se separar assim que determinada tarefa é cumprida.
“Ainda assim, integrar ferramentas colaborativas tradicionais como o Microsft Sharepoint ou a suíte colaborativa da Oracle às plataformas preexistentes, não é uma operação fácil”, diz Poulin. Para o executivo, assim que essa integração for uma operação elementar, o segmento de plataformas colaborativas corporativos terá alcançado o nível sonhado pelas companhias.
(Kim S. Nash)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Livro descreve tensões internas do WikiLeaks

O ex-braço direito de Julian Assange à frente do WikiLeaks lançou na quinta-feira um livro em que descreve Assange como um valentão irresponsável e autoritário, que chegou a ameaçá-lo de morte.
Em "Inside Wikileaks: My Time with Julian Assange at the World's Most Dangerous Website" ("Por dentro do WikiLeaks: meu período com Julian Assange no site mais perigoso do mundo"), Daniel Domscheit-Berg diz ter abandonado o WikiLeaks em setembro por discordar da gestão do projeto e por ter sido falsamente acusado por Assange de ter promovido o vazamento de documentos internos e secretos do próprio site.
O WikiLeaks tem provocado irritação dos EUA e de outros governos nos últimos anos ao divulgar documentos sigilosos, como um recente lote com mais de 250 mil comunicações diplomáticas norte-americanas.
Mas o livro insinua que o WikiLeaks foi afetado em sua capacidade de fazer novas revelações porque um programador descontente desligou um componente que garantia o anonimato de quem pretendia entregar materiais - algo que ativistas e jornalistas que trabalharam com o site confirmaram à Reuters.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pinacoteca do Estado apresenta obra de Lasar Segall

Adquirida pela pasta da Cultura, obra Emigrantes III também estará exposta no museu.
A Secretaria da Cultura apresentou na última segunda, 14, a obra Emigrantes III, de Lasar Segall (1936, pintura a óleo sobre tela, 86 x 197 cm). Trata-se da mais nova aquisição do acervo da Pinacoteca do Estado. A pintura, que foi comprada da família do artista pelo Governo de São Paulo, com o investimento de R$ 1,4 milhão, está exposta para visitação desde terça, 15.
Datada de 1936, a obra referencial de Segall (1891-1957) dialoga com outras peças do acervo da Pinacoteca, que tratam do tema imigração, como Os emigrantes (c. 1910, pintura a óleo sobre tela, 202 x 131 cm), de autoria de Antonio Rocco (1880-1944).
Para o Secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, o investimento em uma obra de grande importância reafirma o objetivo do Estado de ampliar o acesso à cultura de qualidade. "Uma obra como de Lasar Segall não pode ficar restrita a uma minoria. O Estado tem o papel de torná-la acessível a toda população".
Pintor, desenhista, gravador e escultor, Segall foi um mestre do Expressionismo. Nascido em Vilna, capital da Lituânia, na época integrante do Império Russo, Segall viveu na Alemanha de 1909 a 1923, quando se instalou
no Brasil, onde desempenhou papel determinante na consolidação do Modernismo.
Aquisição
Como em todo processo de aquisição de uma obra, a compra do quadro de Lasar Segall passou pela aprovação do Conselho de Orientação Artística (COA), comitê interno da Pinacoteca do Estado. O conselho é composto por especialistas em artes plásticas, que avaliam a incorporação da obra ao acervo.
Cada museu tem um Conselho de Orientação Artística (COA) ou Conselho de Orientação Cultural para tratar de questões relacionadas a acervo e programação cultural do museu. Os conselheiros são pessoas da sociedade civil nomeadas pelo Secretário da Cultura.
Em 2010, a Pinacoteca adquiriu cerca de noventa obras com investimentos realizados pela Secretaria da Cultura, dentre elas, trabalhos de Mira Schendel e Hélio Oiticica, e de artistas com atuação nos anos 60 como Marcelo Nistche e José Roberto Aguilar. Também adquiriu gravuras de Livio Abramo e Oswaldo Goeldi, preenchendo lacunas no acervo da Pinacoteca nesta linguagem.

Estiveram presentes no evento de apresentação da obra o ex-governador Alberto Goldman, o ex-secretário da Economia e Planejamento, Francisco Vidal Luna, os representantes da família do artista, Sérgio e Paulo Segall, e o Presidente do Conselho do Museu Lasar Segall, Celso Lafer.
Serviço
Pinacoteca do Estado
Praça da luz, 02
Tel. (11) 3324-1000
Aberta de terça a domingo, das 10h às 18h | R$ 6 e R$ 3 (meia). Grátis aos sábados

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Terminal empresta um livro a cada três minutos

Pouco mais de dois meses após a inauguração, a biblioteca Leitura no Ponto, do Terminal Sacomã, em São Paulo, contabiliza 1.100 sócios - sendo cerca de 170 do Grande ABC.

"Muita gente ainda não conhece. Com certeza, até o fim de fevereiro devemos ter mais de 2.000 sócios", explicou a gerente Aline Terra. O espaço atende cerca de 200 pessoas por dia entre empréstimos e devoluções; em média, um livro é levado a cada três minutos.

O posto com maior número de sócios é também o mais antigo, o do metrô Paraíso, inaugurado há 6 anos: são 20 mil pessoas que emprestam cerca de 100 livros por dia.

Apesar de ter mais de dez vezes o número de associados da biblioteca do Sacomã, o número de empréstimos é praticamente o mesmo. "A movimentação no Sacomã tem sido bem maior que o esperado. É a primeira biblioteca que instalamos num terminal", explicou o coordenador das bibliotecas do IBL (Instituto Brasil Leitor) Gustavo Gouveia. A organização é responsável pela criação e gestão da Leitura no Ponto.

Aline atribuiu o sucesso ao fato do acesso ao posto ser livre. "Para chegar às outras bibliotecas é necessário comprar bilhete e passar a catraca, porque geralmente ficam dentro das estações. No Sacomã, o acesso é gratuito."

Ainda nesse mês, o projeto Leitura no Ponto atingirá a marca de um milhão de empréstimos no País. "Assim confirmamos a ideia que nós tínhamos de que o brasileiro gosta de ler", disse Gouveia.

O taxista aposentado Amílcar Barata, 78 anos, estava na biblioteca do Sacomã para tentar renovar o empréstimo do livro Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. "Este é o terceiro que retiro aqui. Gosto muito", comentou.

Para se associar é só apresentar foto 3X4, RG, CPF e comprovante de residência do mês corrente - original e cópia de todos. O usuário pode ficar com o título por dez dias úteis e o empréstimo pode ser renovado. É bom lembrar que ter carteirinha de um posto não é o suficiente para retirar livros em outra estação. Para isso, é necessário novo cadastro.

A biblioteca do Terminal Sacomã funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 20h.

Autoajuda está entre os mais procurados: 
A biblioteca do Terminal Sacomã tem cerca de 2.000 títulos sobre os mais variados assuntos, mas os livros de autoajuda e romances espíritas ainda são os mais procurados - assim como os chamados best sellers, livros que são os mais vendidos ao redor do mundo.

O ranking dos livros mais procurados é diferente em cada posto. "Nosso ranking também é influenciado pelo cinema", explicou Gouveia. "Agora, com o lançamento de Comer, Rezar e Amar, o livro está sendo bem procurado."

Além desses, os clássicos O Código da Vinci e O Caçador de Pipas são disputados na maioria das bibliotecas de todo o País.

Os livros geralmente são fornecidos por um patrocinador.

"A biblioteca do Terminal Sacomã não tem patrocinador ainda, mas nós estamos procurando um para que a iniciativa consiga sobreviver",  finalizou o coordenador das bibliotecas do IBL.


Fonte: Camila Brunelli - Diário do Grande ABC - 26/01/2011 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Livro com fotos de Wim Wenders é lançado em São Paulo

"Lugares, Estranho e Quietos" traz imagens da exposição do mesmo nome que está em cartaz no Masp.

A mostra "Lugares, Estranhos e Quietos", que reúne 23 fotos feitas pelo cineasta alemão Wim Wenders (dos clássicos "Paris, Texas" e "Asas do Desejo"), agora também virou livro. O lançamento acontece nesta quinta-feira (10) no Museu de Arte de São Paulo (Masp), mesmo local que a exposição está em cartaz até a semana que vem.
Livro e mostra reúnem imagens de diversas cidades do mundo - o Brasil é representado com fotografias de São Paulo e Salvador. Em comum, o fato de serem sempre lugares desertos e silenciosos, que lembram bastante as imagens vistas nos filmes do cineasta.
Wenders é um fotógrafo experiente e "Lugares, Estranhos e Quietos" não é seu primeiro livro. Desde o início da carreira costuma registrar os bastidores das filmagens que conduz e as viagens que faz. Também já expôs seus trabalhos em vários museus ao redor do mundo.
O lançamento do livro acontece a partir das 19h30 desta quinta. Já a exposição, que entrou em cartaz em outubro do ano passado, fica de portas abertas até a próxima quinta-feira (16). Os ingressos custam R$ 15, com entrada gratuita às terças-feiras.
Veja abaixo algumas imagens de "Lugares, Estranhos e Quietos":

                                      Wim Wenders clica roda-gigante na Armênia, em 2008



                    O sistema de ventilação mal cuidado no topo de arranha-céu em São Paulo



                                          A janela de uma casa em Salvador, em 2008

Fonte: IG

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Novo livro de Jonathan Safran Foer chega ao País

Jonathan Safran Foer estreou na literatura sem turbulências. Seu primeiro livro, "Tudo se Ilumina" (2002), foi mimado com resenhas elogiosas e até ganhou uma versão para o cinema. O segundo, "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto" (2005), voltou a deixar a crítica de queixo caído ao contar a história de um garoto talentoso que é incapaz de enfrentar a morte do pai, uma das vítimas do ataque ao World Trade Center. Quando se esperava por mais um salto do escritor americano com rosto de bom moço, a surpresa: Foer decidiu enveredar pela não ficção, publicando, em 2009, "Comer Animais", que a editora Rocco, também responsável por seus dois primeiros títulos, lança nesta semana no País.


Em linhas gerais, trata-se de uma detalhada reportagem, temperada com reminiscências familiares, sobre a poderosa indústria especializada em carne animal que, só nos Estados Unidos, abate mais de dez bilhões de espécimes por ano apenas para alimentação. Não apenas o número impressiona mas a forma como esses animais são tratados antes de ornamentar o prato de milhares de pessoas.


Foer conta que o assunto já o acompanhava há um certo tempo - garoto, era um apaixonado por galinha com cenoura, único prato que a avó sabia preparar; jovem, recusava-se a comer carne em público (ainda que, confessa, a atitude era mais para impressionar meninas ativistas). Mesmo assim, o vegetarianismo ainda não era uma opção de vida. "Mark Twain disse que parar de fumar era uma das coisas mais fáceis de se fazer; ele fazia isso o tempo todo. Eu acrescentaria o vegetarianismo à lista das coisas fáceis", escreve, em "Comer Animais".


Foi o nascimento do primeiro filho, no entanto, em 2006, que desencadeou uma ferrenha tomada de posição: Foer questionava, ao lado da mulher, a também escritora Nicole Krauss, a forma de alimentação da criança e, por extensão, do próprio casal. "Éramos vegetarianos que de vez em quando comiam carne." Disposto a descobrir a origem de sua alimentação de origem animal, Foer passou três anos fazendo pesquisas, conhecendo fazendas (e sendo expulso de algumas) e descobrindo a forma cruel com que os animais são tratados e, pior, abatidos. O resultado não apenas alterou seu hábito alimentar como gerou um livro que provoca discussões. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

18º Festival de MPB - Certame da canção - 25, 26 e 27 de Fevereiro de 2011


Objetivos:

a) Incentivar a MPB;
b) Direcionar o interesse da população e mostrar a importância da arte como fonte de cultura e lazer;
c) Aprimorar e desenvolver a cultura musical, promovendo um intercâmbio artístico-cultural, altamente gratificante a todos os elementos geradores da cultura;
d) Revelar novos talentos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brasileiro vai participar de festival de literatura em Portugal

Evento acontece entre os dias 23 e 26 deste mês e reunirá 65 escritores de 12 países.
O escritor brasileiro João Paulo Cuenca vai participar da 12ª edição do festival literário Correntes d'Escritas, que será realizado na cidade portuguesa Póvoa de Varzim. O anúncio foi feito nesta sexta-feira pela organização do evento.
Cuenca é autor de, entre outras obras, "Corpo Presente" (2003) e "O Dia Mastroianni" (2007). O encontro literário, que acontece entre os dias 23 e 26 deste mês, também contará com a presença do chileno Luis Sepúlveda, do uruguaio Mario Delgado Aparaín e dos argentinos Daniel Mordzinski e Ricardo Romero.
Ao todo, o festival receberá 65 escritores de 12 países. Haverá diversas mesas de debate e também será concedido o prêmio Casino da Póvoa ao melhor livro de poesia - o ganhador receberá 20 mil euros (R$ 45.500).
Além disso, o programa inclui várias atividades paralelas, como a exibição do filme "O Livro do Desassossego", baseado na obra do ilustre poeta Fernando Pessoa, e o documentário "José e Pilar", sobre a relação do falecido escritor português José Saramago com sua mulher, Pilar del Río.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Fuvest e Unicamp mantêm livros para o próximo vestibular

As leituras obrigatórias para vestibulandos que vão concorrer a uma vaga na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade Estadual de Campimas (Unicamp) em 2012 segue igual à do último vestibular. São nove obras de diferentes períodos da literatura brasileira e portuguesa: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida; Iracema, de José de Alencar; Dom Casmurro, de Machado de Assis; O Cortiço, de Aluísio Azevedo; A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós; Vidas Secas, de Graciliano Ramos; Capitães da Areia, de Jorge Amado; e a Antologia Poética (com base na 2ª ed. aumentada) de Vinícius de Moraes.

Segundo o manual do candidato do último vestibular, o vestibulando deve demonstrar "conhecimento das obras representativas dos diferentes períodos das literaturas brasileira e portuguesa. O conhecimento desse repertório implica a capacidade de analisar e interpretar os textos, reconhecendo seus diferentes gêneros e modalidades, bem como seus elementos de composição, tanto aqueles próprios da prosa quanto os da poesia. Implica também a capacidade de relacionar os textos com o conjunto da obra em que se insere, com outros textos e com seus contexto histórico e cultural."


Fonte: IG

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Livro romanceia o maior roubo da história do Brasil

Seis anos após ocorrer, o assalto ao Banco Central em Fortaleza - o maior roubo a banco da história do Brasil - suscita dúvidas e intriga parte dos envolvidos em sua investigação. O paradeiro de mais da metade dos R$ 170 milhões permanece desconhecido, e até hoje nenhum dos condenados assumiu a liderança do grupo, deixando em aberto a autoria do audacioso plano.
A ousadia dos ladrões, somada às diversas perguntas sem resposta, serviu de inspiração para que o roubo voltasse à tona em 2011. Primeiro com o livro "Toupeira: A História do Assalto ao Banco Central" (Editora Planeta), cujo lançamento acontece nesta sexta em São Paulo. Depois, em 22 de julho, com a estreia de "Assalto ao Banco Central" nos cinemas.
Em sua segunda incursão na literatura, o advogado e ex-investigador da polícia Roger Franchini, que também assina "Ponto Quarenta - a Polícia Civil de São Paulo para Leigos", de 2009, revela as nuances do curioso assalto com objetividade e desenvoltura, firmando-se como um dos grandes da literatura policial nacional. 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um novo formato para o livro de bolso?

Uma das grandes vantagens dos livros de bolso é o tamanho: pequenos, leves, fáceis de carregar, é possível encher a mochila com eles e não sofrer de dores nas costas no dia seguinte. No entanto, tudo tem o seu porém: para tornar o livro pequeno, as editoras fazem páginas com margens muito pequenas e letras menores ainda. Em alguns casos, é quase impossível ler por muito tempo sem ficar com dor de cabeça…
Algumas editoras na Europa resolveram propor uma solução para esse problema com uma simples, mas não menos inusitada, mudança de formato. Como resultado nasceram os Librinos, que você pode observar melhor no vídeo abaixo:


Será que a moda pega no Brasil também?

Fonte: FFLCH USP