sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Primeira biblioteca pública da zona rural paraense será em Bujarú


Moradores de localidades distantes terão acesso a leitura.
Estão em processo de implantação outras 5 novas bibliotecas públicas.


Será inaugurada na próxima segunda-feira (27), a primeira biblioteca pública instalada na zona rural paraense, no município de Bujaru, nordeste do estado. A ação faz parte do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, da Fundação Cultural Tancredo Neves. O objetivo é possibilitar a todos os moradores de localidades distantes o acesso a leitura.
Nos últimos 20 meses, a Fundação Tancredo Neves inaugurou 20 novas bibliotecas públicas no Estado, contando com uma no centro de Bujaru. (Foto: Alessandra Serrão/Ag. Pará )Nos últimos 20 meses, a Fundação Tancredo Neves
inaugurou 20 novas bibliotecas públicas no Pará.
(Foto: Alessandra Serrão/Ag. Pará )
A população residente na zona rural representa cerca de 35% da população paraense. Além de Bujaru, estão em processo de implantação outras cinco novas bibliotecas públicas nas zonas rurais do Estado, nos municípios de Santana do Araguaia, Bonito, Tomé-Açu, Abaetetuba e Muaná. A implantação de bibliotecas nas zonas rurais dá continuidade a um projeto do Governo do Pará para criação de espaços públicos de acesso à leitura e à informação no estado.
Em março deste ano a ministra da Cultura, Ana Buarque de Holanda, esteve em Belém para a inauguração da biblioteca de Afuá, no Marajó, ação que zerou o déficit de municípios sem biblioteca pública no Estado.
Fonte: G1

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Proler (Mato Grosso do Sul) está com incrições abertas e contará com oficinas e extensa programação cultural


O Comitê PROLER – Campo Grande e a Associação Profissional de Bibliotecários de Mato Grosso do Sul lançaram a programação completa e abriram o período de inscrições para o 13º Encontro do PROLER - Memória, Atuação e Projeção.

O evento, que acontece de 25 a 28 de setembro no Memorial da Cultura e no Centro Cultural José Octávio Guizzo, conta com o apoio da Fundação de Cultura do Governo de Mato Grosso do Sul. A programação conta com oficinas, mesas de discussão, lançamento de livros e apresentações culturais.

O 13º Encontro do PROLER é aberto ao público em geral e possibilita a criação de novas e importantes ferramentas de trabalho e estudo para acadêmicos de cursos de licenciatura, professores, bibliotecários, contadores de histórias e gestores públicos desenvolverem práticas de incentivo à leitura.

As oficinas oferecidas apresentam uma variedade de temas que contemplam toda a diversidade dos estudos da linguagem e da literatura. Em diversos espaços a gramática, a literatura, os gêneros textuais, os novos suportes tecnológicos de leitura, o ensino de literatura para o ensino médio e também a literatura infanto-juvenil estarão em destaque.


Fonte: Midiamaxnews

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Incentivo à leitura


Concorrido evento no Rio de Janeiro, em 15/8, reuniu imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL), atores e personalidades para o lançamento do “Livro das Horas”, da nobre escritora e acadêmica Nélida Piñon.
 
Nesta obra, a autora reflete de forma envolvente sobre a vida, partilha ideias com autores clássicos como Homero e Sófocles e, ao mesmo tempo, interage com grandes escritores contemporâneos: “Não tenho filhos, mas leitores, capazes por si sós de defenderem a civilização contra os avanços da barbárie. A eles nomeio sucessores de uma linhagem irrenunciável”.
 
Muito gentil, a querida Nélida Piñon assim me endereçou um exemplar do seu trabalho: “Ao querido presidente Paiva Netto, sempre notável homem de cultura e de causa humanística. Da admiradora Nélida Piñon. Rio, 15/8 /2012”.


Fonte: Segs

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Bibliotecários defendem importância dos profissionais no mercado


Divulgamos na íntegra notícia veiculada no site da Câmara Municipal de Porto Alegre, em 25 abr. 2012, às 15h28:
O representante legal dos bibliotecários concursados do município de Porto Alegre, advogado Eduardo Carrion, ocupou hoje (25/6) o período destinado à Tribuna Popular, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal da Capital, para falar sobre a importância do bibliotecário no mercado de trabalho.
Durante sua manifestação falou da prática, pelo Executivo Municipal, de desvio de função nesta atividade. Citou casos considerados por Carrion como “inusitados”. “Bibliotecários se afastam para participar de fóruns e congressos e pessoas não especializadas assumem as bibliotecas nas escolas e nas secretarias do município”, disse ele.
Carrion falou ainda que uma auxiliar de cozinha chegou a assumir a função de bibliotecária na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães. “Esta notícia, de tão grave, chegou a ser veiculada na imprensa.”
Carrion também comentou que, em março de 2009, foi realizado um concurso público para preenchimento de 39 vagas de bibliotecários no município de Porto Alegre. “Até o momento foram feitas seis convocações e somente quatro nomeações, pois dois chegaram a desistir”, enfatizou Carrion. O bibliotecário pediu a sensibilização dos vereadores em relação à situação. “Que iniciativas sejam tomadas junto ao Executivo”, pediu ele.
A presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região, Angélica Conceição Dias Miranda, também usou a Tribuna para manifestar-se. Falou que existem atualmente, no país, 41 cursos de biblioteconomia e que, mesmo assim, na sua opinião, faltam profissionais. “No Estado temos só dois cursos.” Ela disse ainda que os bibliotecários não querem que a profissão seja exercida por leigos. “Somente queremos exercer nosso direitos que foram regulamentados há 50 anos.”
Regina Andrade (reg. prof. 8423)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Editores vão ao Supremo por biografias


A Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que seja declarada inconstitucional a exigência de autorização de personagens ou de seus herdeiros para que sejam publicados livros ou obras audiovisuais nas quais eles são citados.

Argumentam que com isso se criou o que chamam de "censura privada" ao dar a essas pessoas o direito de decidir o que pode ou não ser conhecido pelo público.
Além disso, surgiu o que nos meios editoriais vem se chamando de "mercantilização da honra": se o acordo financeiro for bom, pode-se publicar o que, na argumentação inicial, era considerado ofensivo.

Não é apenas a publicação de biografias que é atingida pela exigência dos artigos 20 e 21 do Código Civil. Outros livros de não ficção e programas de TV também vêm sendo alvo de personagens ou seus parentes que tentam impedir sua divulgação --ou negociar somas altas para permitir que sejam veiculados.
Por conta disso, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) vai se unir à Anel na ação.

RESTRIÇÕES

"Somos o único país do mundo onde um protagonista da história do país pode brecar a publicação de um livro", diz Roberto Feith, sócio da editora Objetiva e membro da Anel.
As restrições já atingiram obras como "Roberto Carlos em Detalhes", biografia escrita por Paulo César Araújo e que teve sua venda proibida em 2007. Outras foram abandonadas pelo caminho, como as que contariam as trajetórias dos músicos João Gilberto e Raul Seixas.

Minisséries de TV também foram alvejadas pelos artigos 20 e 21. Em abril, o Tribunal de Justiça do Acre condenou em primeira instância a TV Globo a indenizar a família do ambientalista Chico Mendes por causa da veiculação de "Amazônia, de Galvez a Chico Mendes", em 2007.

A causa tem o valor de R$ 23 milhões. A família alegou ter sofrido dano material com a exibição do programa. A emissora defendeu-se afirmando que só reproduziu "fatos nacionalmente conhecidos e amplamente divulgados", mas a Justiça considerou que, embora Chico Mendes (1944-1988) fosse uma pessoa nacionalmente conhecida, a exploração de sua imagem dependia do consentimento de seus sucessores. A Globo recorreu.


domingo, 26 de agosto de 2012

"Leitura na infância é fundamental", diz Tas

Tas incentiva a leitura para crianças / Agência na LataAgência na Lata


Marcelo Tas participou recentemente da Bienal do Livro em São Paulo para falar um pouco do seu livro "É rindo que se aprende", escrito em parceria com o jornalista Gilberto Dimenstein. Encantado com a plateia repleta de crianças, o apresentador contou um pouco da experiência. 

"Tem sido muito legal. Pude falar do livro ao lado de Ruth Rocha, que é a minha autora de livros infantis favorita. Uma avalanche de gente foi à Bienal e fiquei muito honrado. Foi divertidíssimo", disse.

Sobre a presença do público infantil, o homem de preto contou que as crianças estão lendo cada vez mais. "Hoje se publicam mais livros infantis para crianças e se traduzem mais livros estrangeiros para os nossos pequenos", contou Tas.

"A leitura na infância é fundamental, mas é importante que os pais também leiam. Crianças não aprendem com discurso. Elas reproduzem muito o ambiente que veem em casa. Se o pai não lê jornal e só fica no videogame ou vendo televisão, é complicado", continuou.

Fonte: BAND

sábado, 25 de agosto de 2012

'Livro de ouvir' resgata clima de radionovela e vira opção no trânsito


Empresas lançam títulos em áudio na Bienal do Livro de São Paulo.
Romance de 300 páginas tem entre oito e nove horas de gravação.


Ator Ricardo Pereira grava audiolivro no estúdio para a editora Universidade Falada (Foto: Divulgação)

Ator Ricardo Pereira grava audiolivro da editora Universidade Falada (Foto: Divulgação)
           
Quando chega em casa do trabalho, após um bom tempo no trânsito, o médico Claudio Wulkan estaciona na garagem, mas não sai de dentro do carro. Mergulhado no mundo de Sherlock Holmes, personagem de Arthur Conan Doyle, Cláudio não quer perder nem um minuto da história que está ouvindo no som do carro. 
Como antes do surgimento da televisão, quando eram populares as novelas de rádio, os livros de ouvir, ou audiolivros, transmitem textos de obras em CDs ou arquivos mp3. Musicados, com efeitos sonoros ou simples narrativas, eles conquistam cada vez mais ouvintes, principalmente entre motoristas de grandes cidades. Neste ano, ao menos três empresas expõem audiolivros na Bienal do Livro de São Paulo. Segundo a pesquisa 'Retratos da Leitura no Brasil', divulgada pelo Instituto Pró-Livro em março deste ano, a categoria 'audiolivro', que nem existia em 2007, em 2011 representa 2% dos leitores do país.
Fonte: G1

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Livros ganham versões digitais e portabilidade


Em meio à timidez do mercado, e-books devem ganhar espaço nos próximos anos devido aos tablets...

Alessandra Gardezani / Carla Machado

Bienal Internacional do Livro 2012 -mercado digitalfoto: Paulo Bareta
Imagine carregar centenas de livros em um único aparelho que cabe na bolsa. O que parecia uma coisa futurista, possível somente em filmes ou desenhos animados, começa a se tornar realidade.
Ainda de um jeito tímido, os e-books têm conseguido seu espaço no mercado e conquistado leitores que, por vezes, relutam em usar aparelhos tecnológicos para realizar uma leitura.
O mercado digital começou a dar os primeiros passos no Brasil em 2009, com cerca de 300 obras disponíveis em português. Pouco tempo depois, o número duplicou e atualmente conta com aproximadamente 11 mil títulos disponíveis. "A chegada do livro digital tem um significado extremamente importante em termos de abrir novas possibilidades promissoras e animadoras para que consigamos ter um processo mais amplo de difusão de leitura no Brasil", afirma o curador do Prêmio Jabuti e coordenador do Corredor Literário na Paulista, José Luiz Goldfarb.
Na Bienal do Livro de São Paulo, essa foi uma das apostas de diversas editoras, principalmente para o público infantil e no segmento da educação.
Um dos exemplos foi o lançamento da obra de Olavo Bilac, 'Poesias Infantis', desenvolvida pela Book Partners, B4 Editores e FutureLab. Essa versão on-line é a primeira obra animada do Brasil desenvolvida em HTML5. "Esse formato significa basicamente que o livro funcionará em todas as plataformas. Ele se adapta automaticamente ao formato da tela e aos recursos que o aparelho possui", explica Rafael Cleante, gerente de TI da Book Partners.
Apesar de ser um formato ainda novo, a editora deve lançar outros dez títulos próprios em HTML5. "A tendência é que aumente o número de livros e também o número de consumidores. Acredito que os incentivos fiscais auxiliem nisso e também o aumento do número de tablets", aposta Cleante.
Fonte: DCI

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Biblioteca Nacional fecha acordo para 'Revista de História'


Uma disputa que se arrastou por meses e culminou na demissão de um conselho de notáveis foi encerrada nesta sexta (17), com a assinatura de um acordo entre a Fundação Biblioteca Nacional e a Sociedade dos Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin) para que esta continue editando a "Revista de História da Biblioteca Nacional".

A crise na publicação começou em março passado, após a Sabin demitir o editor Luciano Figueiredo por "razões administrativas". Semanas antes, o então editor havia demitido o jornalista Celso de Castro Barbosa após divergências relacionadas a uma resenha escrita por ele sobre o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., publicada no site da revista.

O texto gerou protestos públicos do PSDB e foi tirado do ar, mas, segundo a Sabin, nem a demissão de Castro Barbosa por Figueiredo nem a deste pela sociedade tiveram qualquer componente de pressão política.

A demissão de Figueiredo, que também era membro do conselho editorial, levou os demais conselheiros --entre eles Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras, Lília Moritz Schwarcz, professora da USP, e José Murilo de Carvalho, professor da UFRJ-- a renunciarem em 11 de junho.

Desde então, o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, tentou encontrar uma fórmula que reconduzisse os conselheiros a seus cargos --estes queriam autonomia total para contratar ou demitir o editor da revista, o que a Sabin negava.

Pelo novo acordo, a Biblioteca Nacional passa a nomear o conselho editorial --até então, ele não era formalizado, mas apenas convidado pela Sabin-- e este, além de continuar responsável pelo conteúdo da revista, indicará uma lista tríplice com sugestões de nomes de editor.

A decisão final sobre a contratação, no entanto, continuará a cargo da Sabin. O mesmo acontece em caso de demissão, ainda que o contrato preveja que o conselho editorial seja ouvido.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Em 6 meses, catálogo de eBooks em português salta de 11 para 16 mil títulos


Em fevereiro de 2012, publicamos no Revolução eBook os resultados da pesquisa realizada pela Simplíssimo, analisando a situação dos eBooks no Brasil até então  – quantos estavam à venda, em quais livrarias, publicados por quais editoras, etc. Seis meses depois, a pesquisa foi refeita, para avaliar o ritmo da evolução do mercado digital no Brasil. Para isso, foram pesquisados metodicamente todos os eBooks publicamente oferecidos nos sites das 3 principais livrarias de eBooks em português (em ordem alfabética, Amazon, Gato Sabido e Saraiva), nos dias 02 e 03 de agosto de 2012. O que verificamos? Uma aceleração consistente da oferta de livros digitais no Brasil.
Algumas previsões do início do ano ainda não se confirmaram – por exemplo, Amazon e Apple ainda não iniciaram oficialmente a venda de eBooks para o Brasil. Aparentemente, isso não impediu editoras e autores brasileiros de apostarem no formato digital. Pelo contrário, eles pisaram no acelerador, e para valer. A oferta total de eBooks em português (títulos únicos, sem repetições) já ultrapassa a marca dos 16 mil títulos. Parece pouco, mas é um grande progresso: em apenas seis meses, foram colocados à venda mais de 5 mil novos eBooks, quase 50% de tudo o que era oferecido até fevereiro de 2012.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Bienal apresenta livros animados e de realidade aumentada para fisgar leitores do século 21

Livro interativo de poesia infantil do Olavo Bilac é um dos destaques da 22ª Bienal Internacional do Livro

Livro interativo de poesia infantil do Olavo Bilac é um dos destaques da 22ª Bienal Internacional do Livro


Dependendo da esquina que se vira entre os estandes da Bienal, o visitante pode ouvir expositores falando sobre criptografia, programação, realidade aumentada e plataformas de distribuição de conteúdo digital. Esse discurso, que parece mais ser do Vale do Silício do que de uma feira literária, mostra as tentativas da indústria de chegar no leitor que já nasceu com internet no berço.
A tarefa de reinventar o livro não é difícil, afinal nesse companheiro de milênios do ser humano já foi até chamado nesta Bienal de "o objeto mais perfeito da história da humanidade". As empresas apostam em formas de tornar o livro mais atraente e mais fácil de ser distribuído. Fator importante em um país como o Brasil, que possui cerca de 5,5 mil municípios e apenas 3,5 mil livrarias.
Uma das principais frentes dessa batalha é a dos livros interativos, como a plataforma BookSet de livros animados. O protótipo do formato pode ser visto na Bienal, mostrando a obra "Poesias Infantis", de Olavo Bilac, que traz sons e animações a cada página virada através de um sensor de movimento.
"Nossa proposta é adaptar o livro para o leitor do século 21", falou ao UOL Roberto Calderon da Futurelabs, empresa que desenvolveu o formato junto da Book Partners. "Criamos uma plataforma criptografada na qual as obras ficam protegidas pelo detentor do acervo, mas podem ser distribuídas de diferentes formas".
A BookSet está em sua primeira fase, direcionada para instituições de ensino. A ideia é criar uma biblioteca virtual na qual os livros podem ser "alugados" para alunos, como uma espécie de "Apple Store do ensino". Em um segundo estágio, o BookSet deve ser distribuído ao público em geral. Assim, obras animadas como "Poesias Infantis" poderão ser vistas em aparelhos diversos como computadores, tablets e smartphones.
Fonte: UOL

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Obra de referência para gestores da informação é lançada na Bienal do Livro


O livro Tendências Contemporâneas na Gestão da Informação, organizado pela A Profª. Drª. Valéria Martin Valls, coordenadora do curso de Biblioteconomia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), e pelo Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, do Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da USP, será lançado neste domingo, dia 12 de agosto, na 22ª Bienal Internacional do Livro.

Temas como fidelização dos clientes de serviços de informação e o uso do CRM como estratégia gerencial, as competências do profissional da informação, o papel da biblioteca pública no letramento infantil, bibliotecas comunitárias e universitárias, redes sociais e a disseminação da informação e arquitetura de redes de colaboração são os tópicos abordados por profissionais, docentes e pesquisadores da área de informação que estão reunidos nesta obra de 152 páginas publicada pela Editora Sociologia e Política.

Segundo a organizadora Valéria Valls, a obra tem caráter didático e é acessível ao entendimento de todos, “o objetivo do livro é atualizar bibliotecários, estudantes e até mesmo o público em geral sobre as tendências contemporâneas sobre o gerenciamento de informações”.

Valéria e Waldormiro, junto a outros colabores do livro, tem presença confirmada no evento a partir das 16h, em uma sessão de autógrafos no estande do Sindicato dos Bibliotecários no Estado de São Paulo (SINBIESP).

Ficha Técnica
Tendências Contemporâneas na Gestão da Informação
Valéria Martin Valls & Waldomiro Vergueiro
Editora Sociologia e Política
152 p. Il. 23 cm
ISBN 978.85-621-04

Fonte: Segs

Revelando a história de páginas, capas e lombadas


Por JENNIFER SCHUESSLER

CHARLOTTESVILLE, Virgínia - Todos os anos, durante cinco semanas no verão, a Escola de Livros Raros da Universidade da Virgínia atrai 400 bibliotecários, conservadores, acadêmicos, vendedores, colecionadores e bibliófilos para cursos intensivos, de uma semana de duração, ministrados num ambiente que une a intensidade de um seminário, o caráter nerd de uma convenção de fãs de "Jornada nas Estrelas" e o clima de camaradagem de um acampamento de férias.

Vic Zoschak, de Alameda, na Califórnia, é piloto aposentado da Guarda Costeira e hoje dono de uma livraria de obras antigas. Ele fez seu primeiro curso na escola em 1998; desde então, já retornou para outros 14. "Pilotar missões de busca e resgate era um trabalho que me realizava", disse. "Mas aqui eu encontrei pessoas do meu tipo."

Para muitos, a Escola de Livros Raros representa uma oportunidade importante para fazer contatos úteis. Mas ela também preenche um nicho intelectual valioso, ensinando habilidades e conhecimentos que vêm sendo deixados de lado por escolas de biblioteconomia cada vez mais voltadas à tecnologia e departamentos de literatura cada vez mais imersos na teoria.
Trazer de volta aos estudos literários uma compreensão dos aspectos físicos do livro é algo do qual o padre jesuíta Michael Suarez, especialista formado em Oxford em literatura britânica do século 18 e, desde 2009, diretor da escola, fala com fervor quase missionário.


domingo, 19 de agosto de 2012

Festival Literatura em Vídeo continua com inscrições abertas


Vídeos-aula e oficinas virtuais com grandes nomes do cinema nacional já estão online graças à inicitaiva da Ática e Scipione

O Festival Literatura em Vídeo 2012, realizado pelas editoras Ática e Scipione, segue com as inscrições abertas até dia 30 de setembro. Voltado para educadores e alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio das redes pública e privada de todo o país, o concurso tem como objetivo incentivar o hábito pela leitura e estimular a criatividade. Para edição de 2012, foram criadas novas categoria de premiação. Além das tradicionais Júri Técnico, Júri Popular e Destaques Regionais, o Festival conta agora com Melhor direção de arteMelhor RoteiroMelhor Fotografia e Melhor Som. O site oficial do evento apresenta uma série de vídeos-aula e oficinas, que tem como objetivo dar apoio técnico para professores e alunos produzirem suas adaptações de até 5 minutos baseados em uma das obras dos catálogos de literatura juvenil das Editoras. O prêmio tem apoio da MTV, da produtora Buriti Filmes e do portal Tela Brasil.

Fonte: Publishnews

sábado, 18 de agosto de 2012

Estudante aponta dedicação e leitura para redação nota 1.000 no Enem


Texto de mineira feito para o Enem 2011 foi publicado em cartilha do MEC.
Camila Zuconi, de 18 anos, foi aprovada em medicina na UFCSPA no RS.


Camila Zuconi teve sua redação do Enem considerada nota mil em cartilha lançada pelo MEC (Foto: Arquivo pessoal)

                                                               A  redação do Enem de Camila Zuconi foi                                                               considerada nota mil em cartilha lançada pelo                                                                Ministério da Educação (Foto: Arquivo pessoal)

A redação da estudante mineira Camila Zuconi, de 18 anos, é um dos textos considerados “nota 1.000” e publicados na cartilha "A redação no Enem 2012 - Guia do Participante", lançada pelo Ministério da Educação. Camila é aluna do segundo período de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e concluiu o ensino médio em 2011, quando fez a prova do Enem e foi aprovada no vestibular da universidade gaúcha.
"Eu acho que, antes de tudo, precisa de leitura", disse a universitária sobre a preparação que resultou em seu desempenho destacado na avaliação.
Nascida em Três Marias, na Região Central de Minas Gerais, a estudante se mudou para Viçosa quando tinha 14 anos, após ser aprovada no Colégio de Aplicação – Coluni, na cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, onde cursou todo o ensino médio.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Baixo número de leitores justifica projetos do MinC na área de incentivo à leitura, diz Ana de Hollanda

A notícia de que quase a metade dos brasileiros nunca teve acesso à leitura é vista com preocupação pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e segundo ela, é o que motiva o governo a intensificar os trabalhos e campanhas de incentivo à leitura. Ana explicou hoje (9), depois de participar da abertura da 22ª Bienal do Livro em São Paulo, que esta realidade está presente em locais mais distantes das grandes cidade ou nas periferias, por isso estão sendo levados a essas áreas projetos que visam estimular a leitura.

“No Plano Nacional do Livro e Leitura investimos este ano R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, no circuito de feiras de livros, campanhas, na compra de acervo para doar para bibliotecas, procurando dar um atrativo a mais com bibliotecas modernas e interativas. Queremos que a garotada não se sinta inibida de entrar [nas bibliotecas]. Estará entrando em um espaço moderno, gostoso”, disse a ministra.

Ana explicou que a ideia é estimular a leitura não só do livro didático e da matéria da escola, mas criar o hábito de ler todos os tipos de literatura e aprender a viajar com as letras. “Essa leitura é uma extensão do trabalho da educação”. Ela citou um dos programas do governo que visa levar a leitura a áreas onde a ler não é um hábito familiar e explicou que agentes de leitura atuam em localidades de todo o Brasil para mudar essa realidade.

“Eles [os agentes de leitura] ganham um kit com bicicleta, livros e mochila e vão nas comunidades no Brasil afora visitando as casas, emprestam livros e voltam depois de 20 dias. Aí juntam a vizinhança para discutir o que foi lido. Estamos levando isso para as escolas rurais também, para trabalhar o livro pelo prazer do livro, para sair do leitor funcional que lê e não absorve o que leu”, disse.


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Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Livro digital deve ganhar novo impulso no Brasil


As apostas nos livros digitais estão em alta. Grandes livrarias e editoras acreditam que os e-books ganharão espaço no mercado nacional em 2012 e 2013. As projeções mais otimistas os colocam como responsáveis por 10% do faturamento das vendas do setor em 2014. O índice em 2011 foi 0,025%. A esperança está depositada na chegada de gigantes internacionais e na produção doméstica de tablets, que poderá baratear os aparelhos.

Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), há cerca de 10 mil títulos em formato digital no País. Desses, 5.235 foram lançados em 2011, conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP). "A maior produção ocorreu no último período. Então, também deve haver um número significativo em 2012", diz a presidente da CBL, Karine Pansa, que não arrisca projeções. A receita com vendas de e-books foi de R$ 868 mil.

A ideia de oferecer aparelhos de leitura para impulsionar a venda de conteúdo deu certo com a Amazon, nos Estados Unidos. Desde que o Kindle, e-reader da empresa, foi lançado, em 2007, os e-books vêm ganhando mercado. Em 2011, tinham 15%, ante 6% em 2010, conforme a Association of American Publishers.

Agora, a Amazon pretende entrar no Brasil. O início das operações está previsto para o último trimestre deste ano, mas já existem negociações com empresas locais, como as distribuidoras de e-books Xeriph, que reúne cerca de 200 editoras, e DLD, formada por sete. Comenta-se, porém, que há dificuldades para fechar acordos com a multinacional, que se recusaria a aceitar peculiaridades do mercado nacional, como a divisão de receitas. A companhia foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou.

Otimismo à parte, o e-book ainda não decolou no País, nem deve ameaçar o livro em papel no médio prazo. Em 2011, as vendas no formato físico subiram 7,2%, em relação a 2010. Os 469 milhões de exemplares comercializados  geraram faturamento de R$ 4,83 bilhões. O preço de alguns e-books também não anima. Segundo Procópio, da CBL, falta política de precificação no País. "Tem livraria que cobra o mesmo preço do impresso. Outras, 50%, 70%." Nos EUA, a versão digital custa de 30% a 40% menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Começa a Bienal do Livro e Jorge Amado é homenageado

Muita novidade promete a atenção, principalmente dos jovens, para a feira mais esperada de São Paulo


Bienal do Livro São Paulo


No dia 09/08, deu início a 22ª edição da feira de livros mais tradicional de São Paulo, a Bienal do Livro. Nesta edição da Bienal do Livro, Jorge Amado e Nelson Rodrigues, que completariam cem anos em 2012, foram homenageados. Nesta edição da Bienal do Livro houve um aumento significativo dos expositores, são 137 expositores internacionais contra 67 no ano passado. A participação das editoras nacionais também aumentou, de 283 para 346. 

Também foi homenageada A Semana de Arte Moderna de 1922, que inaugurou o movimento modernista brasileiro, encabeçado por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida e Di Cavalcanti. 

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), que promove o evento, estima um aumento também do público, a estimativa é que 800 mil pessoas visitem a feira. No ano passado foi registrado 743 mil pessoas. Outra expectativa é quanto à venda de livros já que houve uma redução nos preços, segundo pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe), as vendas cresceram 7,2% no Brasil. 

O diretor da CBL, Mansur Bassit, comenta, o mercado neste setor está aquecido, em função, principalmente, das compras do governo por meio do Plano Nacional do Livro Didático. 

Uma novidade na Bienal do Livro desde ano são os livros digitais. Segundo Mansur Bassit, os livros nesse formato são cada vez mais procurados na feira e convivem em harmonia com o livro de papel. "O livro em formato digital tem muito para expandir em um país com tanta demanda. E veio para ficar junto com o livro impresso”, disse. 


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Fonte: OsPaparazzi

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Feira de livros de Frankfurt terá edição no Brasil a partir de 2013


O anúncio da nova feira foi feito na quarta-feira, em São Paulo, por Jurgen Boos, presidente, e Marifé Boix García, vice-presidente da Feira de Frankfurt.
São Paulo - Durante dois anos, a Frankfurter Buchmesse, empresa responsável pela organização da maior feira de livros do mundo - a de Frankfurt - e de conferências em diversos países, estudou o mercado brasileiro para ver se seria viável a realização de uma feira aqui.
A ideia não era repetir o modelo alemão, já que o evento, lá, é exclusivamente voltado a profissionais do mercado editorial internacional e aborda todos os aspectos da indústria do livro. Tampouco queria fazer algo como as bienais, cujos objetivos são, basicamente, venda de livros e apresentação do mundo literário para crianças e jovens.
O objetivo era promover o debate entre profissionais da educação do mercado editorial e de empresas de tecnologia. Foi criada, então, a Contec Brasil - Conferência Internacional de Tecnologia Cultura e Alfabetização, realizada gratuitamente entre terça e quarta, no Auditório do Ibirapuera. 
O projeto será ampliado em 2013 e o modelo estará mais próximo do idealizado pelos alemães. A Contec continua no programa, e será realizada paralelamente a uma sonhada feira, que, assim como as conferências, será focada no livro e na educação.
Fonte: D24am


domingo, 12 de agosto de 2012

Escritor advoga maior incentivo da leitura para as crianças


Saurimo - O escritor angolano Soberano Canhanga, advogou hoje (Domingo), em Saurimo, um maior incentivo da leitura para as crianças por parte das instituições vocacionadas para o efeito.
 
"As crianças devem ser incentivadas e ensinadas a cultivar o hábito da leitura, pois que não há conhecimento seguro se não haver hábitos de leitura", disse.
 
O escritor fez esta afirmação logo após a sua chegada ao Dundo (Lunda Norte), onde se encontra desde sexta-feira, para a venda e sessão de autógrafos das suas obras "O Sonho de Kaúia", lançado em 2010, e"Manongo-Nongo", editado em Junho último.
 
Em seu entender, as crianças e a juventude devem praticar a leitura, "para tal as instituições vocacionadas, como o Estado, a família e as organizações
sociais têm de criar condições para que tenhamos no futuro gente culta".
 
Segundo o escritor, a sessão que realizou defronte à Rádio Nacional de Angola (RNA), na cidade do Dundo, foi simples, mas bastante simbólica, pois serviu para vender os 20 livros que levava e deu para notar que há muita sede por parte dos munícipes em termos de literatura.
 
O autor constatou haver pouco investimento bibliográfico na província, porquanto na cidade do Dondo só existe apenas uma biblioteca e não há nenhuma livraria.
 
"Pelo menos tem que haver na cidade sítios onde as pessoas compram livros, já que a biblioteca é apenas para consulta”, afirmou.
 
O também jornalista que se manifestou disponível a levar as suas obras onde for convidado referiu que os jovens estão ávidos de leitura e por isso incentiva-os à prática da leitura e da escrita criativa.
 
Revelou estar na forja a sua obra intitulada “O Coleccionador de Pirilampos", que traz textos como Makoji e o "Casamento de Kayongona", que está já em ilustração.
 
Luciano Canhanga nasceu na comuna de Munenga, município do Libolo, província do Kwanza Sul. Formado em Comunicação Social, é Jornalista de profissão, tendo trabalhado na Luanda Antena Comercial (IAC) e colaborado em diversas rádios, jornais nacionais e estrangeiros. 
 
Actualmente é o responsável pela comunicação e imagem, relações públicas e protocolo na sociedade mineira de Catoca.

Fonte: Angola Press



sábado, 11 de agosto de 2012

Bienal do livro em SP: festa é gastronômica

Foto: Divulgação


A festa do livro, o banquete oficial da palavra, tem encontro marcado com seus convivas-leitores. De 09 a 19 de agosto, acontece a Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, com o tema "Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas". Na apresentação do evento, a gastronomia está em destaque ao justificar que a feira "mescla literatura com diversão, negócios, gastronomia e cultura". O pavilhão de exposições do Anhembi abrigará cerca de 480 expositores, com expectativa de receber 800 mil visitantes.
A programação cultural mostra a proposta de transformação por meio dos múltiplos olhares do comer. Com curadoria do chef e jornalista André Boccato, o espaço "Cozinhando com Palavras" promoverá 35 encontros com autores, cozinheiros, gastrônomos e especialistas em alimentação. Chefs-escritores ministram aula-shows em cozinha cenográfica e encorpam o debate sobre comida e literatura. Para as crianças, o cardápio de heróis e princesas apetecem a imaginação.
Um dos homenageados deste ano é Jorge Amado, que completaria 100 anos em 2012. Sua cozinha será celebrada com a filha Paloma Amado no livro "Na cozinha com Jorge Amado" ( 16/08, às 20h). Já o antropólogo da alimentação brasileira, Raul Lody, falará sobre "Coco, Cultura e Patrimônio" (19/08, às 15h). O centenário de Nelson Rodrigues também será comemorado na Bienal. O escritor Ruy Castro, biógrafo premiado do dramaturgo, irá revelar os lugares "gostosinhos e nada ordinários", que Nelson frequentava no Rio de Janeiro (15/08, às 10h30).
Os festivais brasileiros será tema do debate "Construindo a cultura gastronômica". Para esta rodada, sentam à mesa os representantes dos principais eventos do país. São eles: Rodrigo Ferraz (Festival de Tiradentes), Paladar Cozinha do Brasil (Ilan Kow), Festival Pinhão (Mônica Rangel), Festival Parati (Ana Bueno) e Prazeres da Mesa (Ricardo Castilho). A mediação é da jornalista Guta Chaves.
A pesquisadora em História da Alimentação, Roza Belluzo, é a anfitriã da palestra "Nem garfo, nem faca - à mesa com os cronistas e viajantes" (14/08, às 10h30). A fotografia na cozinha será debatida pelos fotógrafos Mauro Holanda, Ricardo D'Angelo e Rogério Voltan (12/08, às 10h30).

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Havia livros de papel na infância dos nossos pais


No aniversário de São Caetano, a Fundação Pró-Memória...

No aniversário de São Caetano, a Fundação Pró-Memória lançou a revista Raízes nº 45. Como sempre, excelente e com um tema que atinge todas as faixas etárias: o cotidiano de uma criança numa época específica: entre o fim do século 19 e meados do século 20. O tempo em que, dependendo da idade de cada um, nossos bisavós, avós e pais foram crianças.
"Fizemos um recorte do universo infantil da época e convidamos o leitor a refletir sobre o contexto histórico, social e cultural em que a criança esteve inserida", destaca Maria Teresinha Dario Fiorotti, presidente da Pró-Memória, no editorial de Raízes.
"As cores e símbolos desta capa de Raízes traduzem o espírito que invadiu esta edição e nos remetem, diretamente, à alegria, à criatividade, à imaginação e, por que não, à simplicidade das antigas brincadeiras infantis", assinala a jornalista Paula Fiorotti, editora de Raízes.
Coisa boa. Vejam este cavalinho de madeira da capa de Raízes. E a coleção de livros à esquerda. E a vitrolinha. Imaginem, naquele tempo, não havia computadores, e nem por isso deixaram de sobreviver ricas gerações, dentro e fora de São Caetano. 
Como diz Teresinha, é tempo mesmo de reflexão. E de recuperar as brincadeiras de rodas, sem nostalgia, apenas para mostrar que os menores se sacudiam o dia inteiro, na rua, muitas vezes, sem depender de academias e professores de Educação Física para animá-los.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Futuro das Bibliotecas


O Texto de Claudio Moura retrata a realidade atualmente, principalmente a brasileira, onde os alunos não tem não têm hábito de frequentar bibliotecas e, ainda mais grave, não têm o hábito de ler.


Biblioteca no Ensino Superior: Um dos temas que o autor descreve no artigo é a qualidade das bibliotecas no ensino superior onde distingui três grandes categorias: a biblioteca de pesquisa, a biblioteca de referência e a biblioteca para oferecer aos alunos as leituras indicadas, atualmente manter esses três níveis está cada vez mais raro, manter uma biblioteca requer recursos, uma instituição privada que provém seus recursos através de mensalidades não tem condições para arcar os custos.
Novas técnicas e novas tendências: A biblioteca virtual e os recursos entrópicos da internet são a grande e mais espetacular revolução. Instalou-se o caos da WWW, que oferece uma riqueza extraordinária de informações e cacofonias, com isso o aluno está se distanciando cada vez mais da biblioteca, porém conforme autor 92% dos alunos de ensino superior tem acesso á internet, ou seja, o computador está mais popular que um livro, isso é a realidade dos acadêmicos de hoje, onde muitas vezes apresentam um trabalho sem se quer ler o texto exposto.
A biblioteca multiuso e sedutora: O autor pergunta: como atrair os alunos, para que possam ser seduzidos pelos livros? Afinal, se não conseguirmos fazer os alunos lerem, para quê bibliotecas? Sabemos que uma biblioteca tradicional é um local onde se vai para retirar livros ou materiais para leitura, Porém é preciso inovar, é preciso "chamar" o aluno à biblioteca, nos EUA, é comum organizar consertos musicais, é uma razão para uma visita e se tornar um hábito entre os alunos, atualmente e me referindo ao brasil, os computadores invadiram as nossas bibliotecas onde é uma das principais fontes de pesquisa, isso é uma inovação e é uma forma de atrair as pessoas á biblioteca. ''Perguntei a uma bibliotecária: tem assinatura da Playboy? Por que não? Se isso leva o aluno a freqüentar a biblioteca, está dado o primeiro passo para conquistá-lo. Por outro lado, é preciso não gastar recursos com livros cuja probabilidade de serem lidos é ínfima. A biblioteca não é para impressionar o MEC ou quem quer que seja, mas para ser consultada.''
Concluindo essa reflexão, é perceptível que a biblioteca está em busca de alunos, pesquisadores, pessoas interessadas em ler, e atualmente conforme relatado exige inovações para acompanhar as tecnologias que está cada vez mais presente em nossa vida, hoje estamos na era da internet, dos tablets, dos smartphones o que facilita nosso acesso á informação.
Como será a Biblioteca no futuro?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Biblioteca do Bosque realiza feira de livros usados em Pindamonhangaba


Objetivo é estimular hábito da leitura entre as pessoas.
Moradores poderão trocar e comprar exemplares.


Após um mês fechada para organização de acervo, a Biblioteca Municipal Vereador Rômulo Campos D'Arace de Pindamonhangaba retornou suas atividades. Neste sábado (4) e domingo (5), será realizada uma feira de livros usados. Na feira de livros, os moradores poderão fazer a troca e compra de livros usados. 

O objetivo é fazer com que as pessoas comprem os livros e tenham maior contato com leitura, ampliando os conhecimentos. A feira será na biblioteca, das 8h às 17h. A Biblioteca Municipal Vereador Rômulo Campos D'Arace funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone (12) 3645-1701.