sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Baixo número de leitores justifica projetos do MinC na área de incentivo à leitura, diz Ana de Hollanda

A notícia de que quase a metade dos brasileiros nunca teve acesso à leitura é vista com preocupação pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e segundo ela, é o que motiva o governo a intensificar os trabalhos e campanhas de incentivo à leitura. Ana explicou hoje (9), depois de participar da abertura da 22ª Bienal do Livro em São Paulo, que esta realidade está presente em locais mais distantes das grandes cidade ou nas periferias, por isso estão sendo levados a essas áreas projetos que visam estimular a leitura.

“No Plano Nacional do Livro e Leitura investimos este ano R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, no circuito de feiras de livros, campanhas, na compra de acervo para doar para bibliotecas, procurando dar um atrativo a mais com bibliotecas modernas e interativas. Queremos que a garotada não se sinta inibida de entrar [nas bibliotecas]. Estará entrando em um espaço moderno, gostoso”, disse a ministra.

Ana explicou que a ideia é estimular a leitura não só do livro didático e da matéria da escola, mas criar o hábito de ler todos os tipos de literatura e aprender a viajar com as letras. “Essa leitura é uma extensão do trabalho da educação”. Ela citou um dos programas do governo que visa levar a leitura a áreas onde a ler não é um hábito familiar e explicou que agentes de leitura atuam em localidades de todo o Brasil para mudar essa realidade.

“Eles [os agentes de leitura] ganham um kit com bicicleta, livros e mochila e vão nas comunidades no Brasil afora visitando as casas, emprestam livros e voltam depois de 20 dias. Aí juntam a vizinhança para discutir o que foi lido. Estamos levando isso para as escolas rurais também, para trabalhar o livro pelo prazer do livro, para sair do leitor funcional que lê e não absorve o que leu”, disse.


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Fonte: Agência Brasil

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