quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

MEC planeja que alunos carreguem livros didáticos em tablets


Iniciativa de acesso ao livro digital deve entrar em vigor nos próximos anos na rede pública


Em 2013, a estudante Beatriz Aguiar ingressou no 1º ano do ensino médio em uma escola particular de Brasília. Além de todas as mudanças já esperadas para o período, mais uma: o material escolar agora não ocupa mais do que o espaço de um tablet na mochila. Por quatro parcelas de R$ 277 ela comprou as obras que serão usadas e atualizadas durante o período letivo. O Ministério da Educação (MEC), planeja, para os próximos anos, dar acesso a esse material aos alunos da rede pública.
Obras digitais são usadas e atualizadas durante o período letivo
Consta no edital para os livros a serem distribuídas em 2015 pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) a inscrição de obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. Eles deverão ter vídeos, áudios, animações, infográficos, mapas interativos, páginas da web e outros objetos que complementarão as informações contidas nos textos escritos. "Além de termos acesso aos textos, temos outros recursos para ajudar no aprendizado, eu estou gostando muito", diz Beatriz. Hoje é o Dia Nacional do Livro Didático, e a Agência Brasil procurou a opinião de especialistas sobre as tendências nessa área da educação.
Segundo a pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Priscilla Tavares, a digitalização do material didático apresenta pontos favoráveis como a aproximação dos alunos por meio de um material mais atrativo. "Avaliações do ensino reportam que os alunos não frequentam a biblioteca por falta de interesse pela leitura. Por outro lado, além de atrair, essas obras têm alcance restrito: o aluno, em casa, pode não ter computador ou internet". Dados do Ibope Media mostram que no terceiro trimestre de 2012, 94,2 milhões de brasileiros, menos da metade (47,5%) tinham acesso à internet.
Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar.
Priscilla Tavarespesquisadora da Fundação Getúlio Vargas
Priscilla afirma também que os meios digitais podem ajudar no desempenho dos estudantes ou atrapalhar. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) de 2007 concluiu que as escolas com acesso à internet têm maior eficiência, que se reflete no desempenho dos estudantes. O mesmo estudo mostrou que os laboratórios podem ser mal utilizados, levando ao pior desempenho por "alocar equivocadamente' o tempo dos estudantes. "Os alunos estão adaptados, têm maior convívio com os meios digitais, mas muitos professores não têm esse conhecimento. O recurso audiovisual é bom quando se sabe usar", diz a pesquisadora.
Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

UNIRIO seleciona docentes para Arquivologia e Biblioteconomia

A UNIRIO abriu inscrições para Concurso Público para Professor Auxiliar. Dentre as vagas, há uma para o curso de Arquivologia e outra para o curso de Biblioteconomia. 

As inscrições estão abertas por um período de 40 dias a contar a partir de 08 de fevereiro, conforme publicação no Diário Oficial da União. 

Saiba mais: http://www2.unirio.br/unirio/prograd/docente/concursos/concursos-em-andamento/edital-no-10-2013-concurso-de-provas-e-titulos

Fonte: UNIRIO

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Conheça os Cursos de Graduação e Pós-Graduação da CI no Brasil

O Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi) é uma rede de projetos que contemplam pesquisa, ensino e extensão, ligado ao Departamento de Ciência da Informação da UFPB. No site do LTi você encontrará a lista das Escolas de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Ciência da Informação e suas áreas correlatas, como Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. 

Conheça, acessando o site: http://dci.ccsa.ufpb.br/lti/

Fonte: Laboratório de Tecnologias Intelectuais

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Organização da Informação e do Conhecimento

Organização da Informação e do Conhecimento - imagem1


Organização da Informação e do Conhecimento

Conceitos, subsídios interdisciplinares e aplicações – Livro organizado por Lillian Alvares

A Obra

Como analisar informação e conhecimento? De que maneira compreendemos e representamos informação e conhecimento? Que padrões utilizar para organizar e recuperar informação? São estes os temas tratados nessa obra, que apresenta contribuições sobre vários aspectos conceituais, teóricos e práticos que caracterizam a área de pesquisa da ciência da informação. Processos centrais da cadeia documental e vitais para o ciclo da informação e a organização do conhecimento revestem-se de interesse particular para a ciência da informação. Os estudos descortinam a natureza complexa de organizar e representar informação e conhecimento, instigando os pesquisadores a seguir novos rumos de pesquisa, revendo ou revalidando velhos direcionamentos esquecidos e ignorados, sendo por isso uma alavanca a mais para os estudantes de biblioteconomia.
Autores
Organizado por Lillian Alvares, reúne um elenco de professores ligados à UNB, da disciplina Fundamentos em Organização da Informação do programa de pós-graduação, conta ainda com a colaboração de Jair Cunha Cardoso Filho, José Leonardo Oliveira Lima, Marcelo Schiessl, Márcia Mazo Santos, Milton Shintaku, Paulo Roberto Gomes Pato e Sérgio Albuquerque.

Fonte: Biblioo

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Conheça o blog da Biblioteca da FESPSP

O Blog da Biblioteca é um dos canais de comunicação para todos os usuários, informando sobre os últimos títulos adquiridos, eventos e comemorações da comunidade acadêmica. Conheça mais!


Quem operacionaliza este serviço é o bibliotecário e ex-aluno da FESPSP Edson Soares. A gerente da unidade, Rosa Beretta, e a bibliotecária Sílvia Terra tinham a ideia de ter essa ferramenta e o blog nasceu no começo de 2012, pelas mãos do aluno Filipe Gabriel (5º semestre noturno), que na época estagiava na biblioteca. Ele fez o projeto, a política de privacidade, termos de uso, a disposição das tags (abas) e organizou as postagens como parte de seu trabalho. O layout que vemos hoje é o original criado pelo Filipe. Com o fim do estágio, em agosto de 2012, o bibliotecário Edson assumiu as postagens e o monitoramento semanal. “A equipe toda está envolvida. O Winderson (5º semestre noturno) posta às quartas o artigo da semana e todos podem enviar material, inclusive os alunos. Todos da equipe opinam sobre o que será publicado, envio para a Rosa e ela dá o ok”, explica Edson. 

                                               Edson Soares cuida do Blog da Biblioteca da FESPSP

   O Blog da Biblioteca atende aos três cursos da FESPSP (Sociologia, Biblioteconomia e Administração) e além das últimas aquisições e os serviços prestados pela unidade, promove eventos e campanhas de interação entre alunos e professores, como o quizz "Quem sou eu?" em que o público deveria adivinhar quem era a "personalidade" da foto publicada.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aluno da FESPSP participa de ação social


Maurício de Mattos, aluno do 3º semestre noturno da FaBCI, participa de ação social com doação de mais de 800 livros. Leia mais!



Larissa Czelusmack e Maurício de Mattos

Maurício de Mattos participou de ação social em que 800 livros foram doados para 15 diferentes instituições, incluindo o Instituto Dom Bosco. A biblioteca do SENAC na rua 24 de maio, onde Maurício trabalha, fez a doação para o Instituto Porto Seguro, parceiro da unidade, no dia 11 de janeiro e repercutiu o evento em seu blog. O aluno ficou muito satisfeito e acredita que ação pode ser inspiradora para outras bibliotecas. Leia a matéria publicada:

Em 11 de janeiro, o Senac 24 de Maio doou livros técnicos e de literatura para o Instituto Porto Seguro, parceiro da unidade.  Na ocasião, foram entregues mais de 800 livros das mais diversas áreas do conhecimento, como administração, logística, empreendedorismo, saúde, moda e direito. Essa ação social foi articulada pela equipe do Programa Aprendizagem e pela biblioteca da unidade.  
Por meio da doação, o Senac 24 de Maio contribuiu com o incentivo à leitura, educação e valores da comunidade, especialmente para o público que frequenta as 15 instituições atendidas pelo instituto, entre elas a Casa Campos Elíseos Melhor e o Instituto Dom Bosco", afirma Larissa Czelusmack, representante da área de responsabilidade social e ambiental do Instituto Porto Seguro.  
O instituto é uma associação civil sem fins lucrativos, idealizado pelo Grupo Porto Seguro e situado na região do Campos Elíseos, que tem por missão desenvolver atividades e projetos de natureza cultural, educacional e social.

Fonte: SENAC 
  

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Indicadores em Bibliotecas Públicas Municipais


Uma dos grandes desafios que vejo para as bibliotecas públicas é criar indicadores padronizados para a mensuração de nossos serviços. A padronização de indicadores nos dá a oportunidade de compararmos os nossos serviços de modo a permitir o Benchmarking de nossas atividades. A idéia deste post é discutir com você alguns dados que já levantei sobre indicadores e incluir nesses dados os que forem indicados durante a discussão.
Os dados inicialmente levantados foram:
DADOS DEMOGRÁFICOS:
Total da população potencial a ser atendida: Número de habitantes que o município / bairro / comunidade que a biblioteca pretende atender.
Número de estudantes nesta comunidade: Número de estudantes frequentando as escolas da região, se houver.
Área atendida: Em km2
Transporte público
INSTALAÇÕES E ATENDIMENTO:
Área física: Em m2
Composição da área física: Descrição da quantidade de ambientes e de sua finalidade.
Horário de atendimento
EQUIPE:
Quantidade total de funcionários
Distribuição de funcionários por função
Formação dos funcionários
RECURSOS FINANCEIROS:
Orçamento pŕoprio: Caso possua.
Orçamento do orgão responsável pela biblioteca: Preferência por indicar a conta mais próxima dos gastos exclusivos da biblioteca.
Outras formas de captação de recursos: Se houver
ACERVO:
Títulos: Quantidade de títulos únicos no acervo
Exemplares: Quantidade total de exemplares no acervo
Idade média do acervo: Média entre a data de publicação. Considerar a data da edição.
Exemplares por localização:Distribuição dos exemplares por localização (ex. Acervo classificado, referência, acervo infantil, etc.)
Exemplares por classificação: Distribuição dos exemplares por classificação.
Distribuição por tipo de material: Livros, DVS, CDs, Brinquedos, etc.
Assinaturas ativas de periódicos: Quantidades de assinaturas vigentes de periódicos.
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES:
Quantidade de novos títulos e exemplares por ano
Exemplares por forma de aquisição: Doações x Aquisições.
Descarte e desbastamento: Quantidades de livros retirados do acervo.
Total de doações
Doações aproveitadas: Quantidade de doações aproveitadas pela biblioteca ou por outras instituições a ela vinculada.
Investimento financeiro: Valor investido na aquisição do acervo.
Tempo médio de processamento Média em dias entre a data que o livro chega na biblioteca e no qual é disponibizado ao público.
ACESSO
Computadores com acesso à internet: Quantidade de computadores com acesso à internet.
QUANTIDADE E PERFIL DOS USUÁRIOS:
Usuários cadastrados: Quantidade total de usuários cadastrados
Quantidade de usuários cadastrados nos últimos meses
Composição dos usuários: Separados de acordo com a classificação usada em cada biblioteca. (ex. Crianças (até 12 anos), Jovens (13 a 20 anos), Adultos (a partir de 21 anos), Funcionários, Professores, etc…
USO:
Frequência total
Frequência de internet
Frequência cultural
Frequência por tipo de usuário: Adulto / Infantil (de dificil mensuração)
Quantidade máxima de empréstimos por usuaŕio: Estipulada de acordo com o regulamento.
Quantidade de dias permitidos no empréstimo: De acordo com o regulamento.
Forma de punição: Suspensão / Multa
Quantidade total de empréstimos.
Obras mais emprestadas
Obras com a maior quantidade de reservas
Empréstimos por tipo de material.
Empréstimos por classificação.
Média de quantidade de obras por empréstimo.
ATIVIDADES CULTURAIS:
Quantidade de eventos culturais: (anual)
Distribuição das atividades culturais por tipo de evento
Frequência das atividades culturais por tipo de evento
Investimento financeiro nas atividades culturais
INFORMATIZAÇÂO:
Software utilizado: Caso possua
Está disponível online? Sim/Não
Endereço do OPAC na web: Caso possua
Principais referências consultadas:
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO. Dez mandamentos para a Biblioteca Pública ser útil ao Município. Brasília: INL, 1973.
SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE SÂO PAULO. Formulário de atualização das informações referêntes às Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo – Dados 2009. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2009.
PS. Se alguém tiver o primeiro formulário usado para o Cadastro Nacional de Bibliotecas Públicas do SNBP será bastante útil.
PS2. Sua contribuição será bem recebida. Contribua nos comentários. Este post será atualizado conforme acontecerem as discussões.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Concurso para professor: UFRJ

UFRJ - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Professor)

Inscrições: de 08 de janeiro até 08 de março de 2013
Remuneração: R$ 5.466,55
Vagas: 08 (Professor DE - necessário mestrado)
Taxa: R$ 80,00
Data prevista para a prova: 05/05/2013


Site: www.ufrj.br


Edital

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O LIVRO: POR QUE NO MORRO O SAMBA É LÊ-LER



Com o enredo "O Livro: porque no Morro o samba é lê-ler", a Reino Unido da Liberdade levou para o sambódromo no dia 10 de fevereiro de 2013, a história do livro, desde os primórdios até os nossos dias e o momento foi tão especial que não poderia deixar de registrar um bocadinho do que vi e vivi.



O tema era por demais interessante e prestava também homenagem a profissões que utilizam o livro como instrumento de trabalho, nesse caso bibliotecários, artistas, poetas, contadores de história, entre outros.

O que mais me encantou e que jamais esquecerei foi ter tido a honra de fazer parte disso. Havia uma das alas dedicada aos bibliotecários e como se estivesse reservada para mim, comprei a última fantasia e creio, fui talvez a única verdadeira bibliotecária a desfilar com essa roupa que trazia o livro como forma de oferenda.

Quando decidi que esse ano desfilaria pela Escola Reino Unido, tinha por objetivo comemorar a reabertura da Biblioteca Pública do Amazonas, após os dez meses de luta que travamos por meio do Movimento ABRE BIBLIOTECA.

Confesso que enquanto desfilava, chorei um choro guardado pela vitória. Era o gosto da conquista daquele espaço tão desejado e também a retomada de uma certa liberdade, evidenciada pelo desejo de começar um novo tempo com possibilidade para tantas outras coisas.


Foi lindo, foi pura emoção e fiquei tão feliz por ter minha amiga Moara Costa comigo mesmo que em alas diferentes. Obrigada Moarinha por compartilhar esse momento tão marcante. Obrigada também ao meu  querido Peter Janzon por entender o quão importante era esse desfile para mim...

Não é fácil traduzir em palavras o que é desfilar na Reino Unido, mas creiam, o coração saltita  desde o ecoar dos primeiros toques da percussão (ainda na concentração) até cruzar a última arquibancada...é frenesi que contagia a todos e que nos faz sorrir, cantar, dançar e ou até chorar de emoção...


Nem todos gostam de carnaval, alguns até se surpreendem por saber que gosto de desfilar no Carnaval, pois sou geralmente avessa à barulho, mas desfilar na Reino Unido é mágico e com um tema que tratava sobre o livro, não havia como não querer estar ali. E como bem definiu o Professor José Aldemir que não gosta de carnaval mas que percebeu algo positivo e expressou em seu artigo É CARNAVAL
"Antes que os Caçadores de Bibliotecas reclamem, lembrei-me de algo como positivo e vem do Morro da Liberdade, da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade, cujo enredo é “O Livro – Porque no Morro o Samba é Lê Ler” que aborda a história do livro, desde sua criação até os dias de hoje, com toda a tecnologia e os novos meios de leitura. Falar de livro e de leitura, mesmo que seja no carnaval, é sempre positivo."
Escrevo agora não mais de Manaus, já estou descansando no interior do estado, mas confesso, ainda ecoa em minha mente a estrofe "Vem pro 'samba lê ler', no papiro eu quero ver, na brochura ou E-book meu poema é pra você...nesse romance vou te amando na avenida, no pergaminho “uma Escola de vida”.

 

...............

A Escola de Samba Reino Unido da Liberdade realiza um importante trabalho voltado para a formação de leitores através do Instituto Reino do Amanhã. 


Fotos: Peter Janzon


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Brasileiro pode pular e-reader e ir direto ao tablet

Para especialistas, falta de hábito de leitura deve favorecer os tablets, que agregam mais funções que os e-readers


O e-reader é um equipamento que serve exclusivamente para a leitura de obras digitais. O tablet - que permite conexão à internet e acesso a um mundo de aplicativos - também pode ser usado para leitura. Escolher um ou outro como o aparelho que vai armazenar seus livros foi uma das discussões de ontem na Campus Party, em São Paulo, a maior feira de tecnologia e ciência do Brasil.
Por conta da tecnologia e-ink (tinta eletrônica), que permite a leitura sob a luz do sol, a experiência de ler num e-reader tende a ser mais agradável que em qualquer outro aparelho. Esse um é ponto com o qual todos concordam. O que provoca reflexão entre os especialistas, em especial no País, é o perfil do leitor brasileiro.
"Eu sou um pouco cético quanto ao papel do e-reader", diz Carlo Carrenho, consultor editorial e fundador do Publishnews, um portal sobre o mercado editorial, participante da mesa "E-books à brasileira". "No Brasil não temos heavy readers (pessoas que leem vários livros por semana). Por isso, minha aposta é que haverá um salto direto para o tablet."
Em mercados mais habituados à leitura, como os Estados Unidos, as pranchetas eletrônicas já parecem representar uma ameaça aos leitores dedicados, como o Kindle, da Amazon. Uma pesquisa de dezembro da consultoria IHS iSuppli informa que 2012 se encerraria com a venda de 14, 9 milhões de e-readers vendidos, uma queda de 36% emrelação ao ano anterior. Para este ano, a estimativa é de 10, 9 milhões de unidades.
E o cenário piora em 2016, segundo a pesquisa: 7,1 milhões de unidades devem ser vendidas. Para se ter ideia do quanto isso representa no mercado de dispositivos móveis, basta comparar com o desempenho da Apple nos últimos três meses do ano passado, quando 14 milhões de iPads foram vendidos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Biblioteconomia: 'É preciso ter atenção e paciência para atuar na área'

Atendimento a usuários exige sensibilidade para interpretar demandas e dar aceso à informação


Para a estudante de biblioteconomia Bárbara Silva, atenção e paciência são as característica mais importantes para quem vai trabalhar como bibliotecário. "É uma área em que se lida muito com o público e o atendimento ao usuário é sempre algo muito personalizado, cada um tem uma necessidade", diz.
Segundo ela, muitas vezes as pessoas não têm clareza do que precisam. "Então, tenho de ser paciente e me esforçar para interpretar quais são as necessidades e facilitar o acesso às informações", explica a estagiária, que atualmente cursa o quarto semestre da faculdade de biblioteconomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Unirio).
Há sete meses estagiando na biblioteca de um escritório de direito, Bárbara vê com otimismo as perspectivas para a carreira. "É uma área na qual até pouco tempo não havia muita procura nos cursos superiores, consequentemente há pouca gente formada e pouca gente concorrendo às vagas disponíveis", observa. "Além disso, a área de atuação é ampla. Posso trabalhar em qualquer lugar onde haja a necessidade de se organizar alguma informação", avalia.
Os concursos públicos estão entre as possibilidades que Bárbara vislumbra para o futuro. "Penso em prestar concurso", diz ela, apesar de reconhecer estar atraída pela área jurídica. 


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Bibliotecas em todas as escolas é nossa luta, declara leitora da Folha de São Paulo


Foi oportuno o artigo "A biblioteca roubada", de Vladimir Safatle, sobre a ausência de bibliotecas nas escolas públicas do Brasil.

Estamos na luta para que se cumpra a lei nº 12.224/2010, a fim de que toda a rede pública tenha biblioteca.
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA é presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo              


Gabo Morales - 18.jan.2013/Folhapress
























Usuários assistem a contação de estórias nas instalações da Biblioteca São Paulo, localizada no Parque da Juventude, zona norte de São Paulo

Usuários assistem a contação de estórias nas instalações da Biblioteca
 São Paulo, localizada no Parque da Juventude, zona norte de São Paulo

Fonte: Folha de São Paulo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Memorial da América Latina reúne mostra dos gibis dos Trapalhões


Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, que fizeram muito sucesso na TV, no cinema e também nas histórias em quadrinhos, estão reunidos numa mostra no Memorial da América Latina. As tirinhas com as confusões dos Trapalhões ficam expostas até o fim de fevereiro.

O evento é organizado pelo Estúdio Ely Barbosa, responsável pela produção da revista nos anos 80 e 90. Politicamente incorreto e fazendo piadas sobre tudo e todos --assim como os personagens da TV--, o gibi dos Trapalhões era o carro-chefe do estúdio.
A mostra pode ser vista de segunda a sexta, das 9h às 15.

Cena do filme "Os Trapalhões na Serra Pelada"

Cena do filme "Os Trapalhões na Serra Pelada"

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Em homenagem a Monteiro Lobato, bloco leva crianças para ruas de SP


Pelo oitavo ano consecutivo, o bloco mirim Emília e Viscondes arrastou crianças e adolescentes pelas ruas do centro da capital.

Puxado por uma bateria formada por jovens, bonecões da Cuca, Saci-Pererê, Tia Nastácia, Pedrinho, Narizinho, Visconde de Sabugosa e da Emília desfilaram pela Vila Buarque, bairro onde está localizada a biblioteca infantil Monteiro Lobato. Fantasiadas, as crianças seguiram o bloco cantando músicas que homenageavam os personagens do Sítio do Picapau Amarelo.
Nit Merhej, uma das organizadoras do desfile, conta que a produção dos bonecos e das fantasias é feita na própria biblioteca pelas crianças, que aprendem a confeccioná-las em oficinas gratuitas. Os integrantes da bateria também são treinados na Monteiro Lobato. "As oficinas são feitas no mês de janeiro. As crianças são principalmente da escola pública Arthur Guimarães, que fica aqui ao lado".

O bloco Emílias e Viscondes foi criado em 2006 para homenagear os 70 anos de fundação da biblioteca, criada em 1936, como parte de um amplo projeto de incentivo à cultura, elaborado por Mário de Andrade, então diretor do Departamento Municipal de Cultura. É a mais antiga biblioteca infantil em funcionamento no Brasil.

"Todos os anos que passamos o carnaval em São Paulo fazemos questão de vir prestigiar e participar. As crianças já não estão mais tão pequenas, mas ainda gostam muito de vir", disse Clélia Guimarães, mãe de Isabela e Gabriela, de 9 e 12 anos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Coleção doada por José Mindlin à USP é transferida ao prédio definitivo


A maior coleção brasiliana pertencente a uma universidade chegou ao seu destino. Na semana passada, foram transferidos ao seu prédio definitivo os cerca de 32 mil títulos --ou aproximadamente 60 mil volumes-- da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.


Agora, o ainda inacabado edifício de 21.950 m² (quase dois campos de futebol), projetado por Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb e que, desde 2006, consumiu cerca de R$ 130 milhões, contém o acervo doado pelo bibliófilo.

Os livros, manuscritos, mapas, periódicos e imagens que agora estão no campus Butantã da USP (Universidade de São Paulo), ficavamantes em uma residência da família no Brooklin, zona sul da capital.

Comumente associado a esta notável coleção, o termo "brasiliana" não lhe é exclusivo. Aplica-se aos conjuntos de livros, gravuras, pinturas ou cartões-postais sobre o Brasil, de autores brasileiros ou impressos no país.

Quando a biblioteca for inaugurada --e, segundo seu diretor, o historiador da USP Pedro Puntoni, a data ainda não foi fixada--, a universidade terá acesso mais direto aos itens coletados ao longo de décadas pelo casal.

Livros distribuídos por três andares do edifício da Biblioteca Mindlin, na USP

Texto completo

Fonte: Folha de São Paulo

Feira Pan-Amazônica do Livro abre inscrições para escritor paraense


17ª edição da feira do livro vai ocorrer em abril. 
Ideia é trazer para o evento o máximo de escritores de fora da RMB.


Escritores que queiram participar do Estande do Escritor Paraense na 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro, que ocorre em abril deste ano, em Belém, já podem solicitar, pelo e-mail escritoresparaenses@hotmail.com, as informações necessárias.
A expectativa, segundo o coordenador do espaço, o escritor Cláudio Cardoso, é que, neste ano, mais de 200 escritores e 600 títulos sejam colocados à disposição do público. Segundo Cláudio, que também é diretor da União dos Escritores da Amazônia (Ueama), a ideia é trazer para o evento o máximo possível de escritores de fora da Região Metropolitana de Belém.
“Sabemos que a maior quantidade de escritores se concentra em Belém e região, mas esse Estado é tão grande que desejamos muito ver gente de outros locais aqui. Já contatamos pessoas de Santarém, Bragança e Cametá. Esperamos que elas possam trazer suas obras, fazer lançamentos e noites de autógrafo”, explicou.
Para ele, o Estande do Escritor Paraense é um espaço privilegiado dentro de um evento já consagrado e precisa ser usado pelos escritores locais. “Temos um espaço gratuito. Este ano, estamos informatizando o estande, instalando um programa que vai ajudar a controlar as vendas, pois nossa maior preocupação é com a prestação de contas”, detalhou.
Cláudio Cardoso acredita que, hoje, a principal dificuldade do escritor é a distribuição dos livros. “Podemos até produzir, mas precisamos fazer com que esse livro chegue até as pessoas, ao mercado. Que bom seria se as prefeituras pudessem adotar os livros em sala de aula, levar os escritores até lá, o que, certamente, contribuiria também para a formação de leitores”, sugeriu.
Fonte: G1 Pará

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Governo de SP mascara bibliotecas como salas de leitura, afirma leitora

Feliz e oportuno o texto "A biblioteca roubada", de Vladimir Safatle.

Há anos, a categoria dos bibliotecários vem reivindicando a inclusão de profissionais da área no quadro funcional da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que extinguiu o cargo.

Mesmo com a lei nº 12.224/2010, o governo paulista mascara as bibliotecas como salas de leitura, transformando-as, na verdade, num depósito de livros e designando professores reabilitados para fazer o papel de bibliotecário.

VERA STEFANOV é presidente do Sindicato dos Bibliotecários no Estado de São Paulo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Mais de 50% dos professores de educação básica não têm o hábito da leitura


O questionário da Prova Brasil 2011 apontou que 21% dos professores de educação básica leem livros às vezes e que 34% não tem o hábito da leitura. Isso representa que apenas 45% do corpo docente brasileiro tem a prática de ler. A educação básica compreende o ensino fundamental e o médio. As causas para isso são diversas, desde a formação precária do docente na graduação, até falta de tempo ocasionada pela dupla jornada e de incentivo do poder público.

  • leitura
    (Foto: Divulgação)
    Roseane é uma profissional que ama a leitura.
    Os especialistas apontam que a falta de valorização da leitura nos cursos de Pedagogia e licenciaturas ocasionam um ensino de baixa qualidade. Não há a inclusão da leitura como parte importante do desempenho profissional dos professores. A carreira desvalorizada não consegue atrair jovens com um bom histórico escolar.
    A grande parte dos docentes trabalha em dois, e até, três períodos para compensar os baixos salários. O tempo livre, a chamada hora-atividade na própria escola, geralmente é utilizado para preparação de aulas e correção de trabalhos e provas.

A biblioteca roubada


"A Carta Roubada" é um dos contos mais célebres de Edgar Allan Poe. Nele, o escritor norte-americano conta a história de um ministro que resolve chantagear a rainha roubando a carta que lhe fora endereçada por um amante.

Desesperada, a rainha encarrega sua polícia secreta de encontrar a carta, que provavelmente deveria estar na casa do ministro. Uma astuta análise, com os mais modernos métodos, é feita sem sucesso. Reconhecendo sua incompetência, o chefe de polícia apela a Auguste Dupin, um detetive que tem a única ideia sensata do conto: procurar a carta no lugar mais óbvio possível, a saber, em um porta-cartas em cima da lareira.

A leitura do conto de Edgar Allan Poe deveria ser obrigatória para os responsáveis pela educação pública. Muitas vezes, eles parecem se deleitar em procurar as mais finas explicações, contratar os mais astutos consultores internacionais com seus métodos pretensamente inovadores, sendo que os problemas a combater são primários e óbvios para qualquer um que queira, de fato, enxergá-los.

Por exemplo, há semanas descobrimos, graças ao Censo Escolar de 2011, que 72,5% das escolas públicas brasileiras simplesmente não têm bibliotecas. Isto equivale a 113.269 escolas. Um descaso que não mudou com o tempo, já que, das 7.284 escolas construídas a partir de 2008, apenas 19,4% têm algo parecido com uma biblioteca.

Mesmo São Paulo, o Estado mais rico da Federação, conseguiu ter 85% de suas escolas públicas nessa situação. Ou seja, um número pior do que a média nacional.


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Pedagoga organiza feira de livros usados há 11 anos

Brasília – Para diminuir as despesas com o material escolar de seus três filhos e ajudar outras famílias a economizar, a pedagoga sergipana Zenilde Bispo, de 49 anos, decidiu transformar a garagem de sua casa no bairro Ponto Novo, em Aracaju, em ponto de venda de livros usados. No local, pais que queiram se desfazer de livros didáticos usados, mas em bom estado de conservação, podem vendê-los, no sistema de consignação, a outros que desejam gastar menos.


De acordo com Zenilde, a economia pode chegar a 70%. “Há livros que são encontrados nas livrarias por R$ 90 e aqui, na nossa feirinha, saem a R$ 30. É uma tremenda economia, principalmente para quem tem mais de um filho, como eu”, diz a pedagoga, que acrescenta, em média, R$ 5 ao preço dos produtos.


Onze anos após a primeira edição da feira de livros usados, Zenilde conta que o negócio atrai compradores de toda a cidade. Funcionando de novembro a março, o espaço é visitado por cerca de 150 pais e mães em busca de bons negócios.


“Neste momento, temos 4 mil livros à venda, mas o número muda diariamente, porque sempre chega gente querendo deixar mais e levando outros.”


A técnica em enfermagem Liana Ferreira frequenta a feira há três anos e diz que sempre sai de lá satisfeita com a economia. Desta vez, conseguiu encontrar 11 dos 28 livros solicitados na lista escolar de seus dois filhos. “Vale muito a pena. Se fosse comprar todos novos, gastaria quase R$ 3 mil. Comprando alguns usados, a conta ficou em R$ 1,6 mil. Já foi uma redução considerável”, disse.


Segundo Liana, o dinheiro que que consegue economizar acaba sendo gasto com os filhos, mas em outros artigos que também são necessários. “A gente acaba gastando com eles, mas dá para comprar um presente, um jogo, ou até mesmo outros livros que possam ler ao longo do ano.”


Fonte: Cenário MT

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Feira com livros doados por Regina Casé é atração em Itanhaém, SP


Na feira é possível encontrar livros a partir de R$ 10. 
É a primeira vez que a cidade realiza uma feira literária.


Regina Casé fez chamadas para o programa "Esquenta" nos intervalos dos shows (Foto: Camila Henriques/G1)Regina Casé fez doação de livros
(Foto: Camila Henriques/G1)
A primeira feira literária de Itanhaém, no litoral de São Paulo, foi atração até domingo (27/01) no Centro Histórico da cidade. O local é conhecido como ponto de cultura do litoral sul. O acervo de livros conta com doações da apresentadora Regina Casé.

A feira esteve montada na Praça Narciso de Andrade e recebeu o nome de ‘Caminhos da Leitura’. Moradores e turistas encontraram ali títulos de vários autores, e podem até encontrar alguns deles e conversar sobre as obras. Quem passou pelo local também encontrou  a biblioteca do Programa Esquenta, com acervo de livros doados por convidados famosos e pela apresentadora Regina Casé.

Na feira é possível encontrar livros a partir de R$ 10. Para as crianças, por esse valor, é possível levar até três exemplares. As histórias, aliadas às ilustrações, despertam a atenção dos futuros leitores.

‘Caminhos da leitura’ passam ainda pela biblioteca municipal, onde o acervo de livros pode ser acessado, e pelo gabinete de leitura, onde há oficinas com escritores e até a exibição de filmes do cinema nacional. A feira ficou aberta sempre das 9h às 19h.
Fonte: G1 Santos

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

7 dicas para uma gestão do conhecimento eficiente em pequenas empresas


Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.
Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Caro leitor, você já deve estar esgotado (eu estou) da esmagadora avalanche cotidiana de frases feitas, verdadeiras na maioria das vezes, mas cansativas por conta do lugar comum que ocupam, eu entendo. Máximas como “tempo é dinheiro” ou “dinheiro não aceita desaforo” realmente são muito batidas. De fato vivemos no império dos lugares comuns.
Fique tranquilo, não vou abordá-lo com mais uma, mas não posso deixar de destacar o valor que uma estrutura organizada de conhecimento representa para um negócio, seja ele imenso ou embrionário. O fato é que com o tempo, acumulamos experiência e informação suficientes para contribuições significativas, em termos de amadurecimento negocial e otimização do trabalho. Mas caso esse conteúdo valioso não esteja bem organizado, pouco ou nada pode trazer em termos de benefícios.
Não precisa parar de ler o texto, não recomendarei a aquisição e implementação de nenhum pacote de sistemas, nem mesmo afirmarei a importância de se contratar uma consultoria especializada para isso. Trata-se antes de método, disciplina e boa gestão.