quarta-feira, 30 de março de 2011

Prêmio Jabuti altera regras para edição 2011

Agora, apenas os primeiros colocados em cada categoria poderão concorrer a livro do ano.

As regras do Jabuti, o mais tradicional prêmio da literatura brasileira, foram alteradas para a edição 2011. Este ano, apenas os vencedores da cada categoria poderão concorrer a livro do ano, tanto ficção quanto não ficção. Até o ano passado, os três primeiros colocados podiam entrar na disputa. Além disso, o número de categorias aumentou de 21 para 29.
A direção da Câmara Brasileira do Livro (CBL) nega, mas a alteração é resultado da polêmica causada pela escolha de "Leite Derramado", de Chico Buarque, como livro do ano em 2010. O volume foi vitorioso mesmo tendo sido terceiro colocado na categoria melhor romance.
A Record, uma das principais editoras do Brasil, havia ameçado não inscrever suas publicações no Jabuti deste ano, em protesto contra a vitória de "Leite Derramado". A companhia publicou "Se Eu Fechar os Olhos", de Edney Silvestre, escolhido o melhor romance, mas derrotado por Chico Buarque na disputa de livro do ano.
"O Jabuti precisa ser aperfeiçoado a cada ano. Todas as questões que servem para aprimorar o prêmio foram discutidas", explica a presidente da CBL, Karine Pansa. Segundo ela, os protestos da Record foram levados em conta, mas não foram os responsáveis pela alteração. "Nós enxergamos essa discussão como democrática e benéfica", diz.
O valor pago ao vencedor de cada uma das 29 categorias continua sendo de R$ 3 mil. Já o ganhador de livro do ano, tanto ficcção quanto não ficção, é de R$ 30 mil. É um volume bem menor, por exemplo, que os R$ 200 mil pagos pelo Prêmio São Paulo de Literatura. Mas, segundo o curador José Luiz Goldfarb, a estratégia do Jabuti "não é valor".
"O Jabuti tem tradição e é respeitado por sua história", afirma, lembrando que a premiação foi instuída em 1958 e, durante muitos anos, foi a única do país. "Além disso, é mais abrangente. Os demais concursos geralmente só premiam ficção".
É justamente em nome da abrangência que o Jabuti aumentou seu número de categorias este ano. Agora são 29, contra 21 do ano passado. Três novas foram criadas (ilustração, gastronomia e turismo e hotelaria) e outras quatro foram desmembradas.
As inscrições começam nesta quarta-feira (23), pelo site do Prêmio Jabuti, e vão até 31 de maio. Podem concorrer livros publicados no Brasil em 2010. Os dez finalistas de cada categoria serão anunciadas em 13 de setembro. Os vencedores serão conhecidos no dia 18 de outubro. Em 30 de novembro, o anúncio dos ganhadores de livro do ano (ficcção e não ficcção) acontecerá na Sala São Paulo.


terça-feira, 29 de março de 2011

Livros viram obras de arte

Há certos livros que, de tão bem escritos, são apelidados de obras-primas. Isaac Salazar vai mais longe. Independentemente da qualidade do seu conteúdo, ele transforma todos os livros em obras de arte.





A história começa numa qualquer livraria. Fulano passa os olhos pelos escaparates. Fulano sente a capa e a contra-capa. Fulano inala o cheiro a livro novo, velho ou assim-assim. Fulano folheia o seu tempo futuro no pretérito presente, saca do cartão e dá-se a transacção cultural-comercial. Livro no saco, Sicrano segue para casa. Não faz cerimónia e abre-o em cima do balcão da cozinha. Em pouco mais de uma hora devora adjectivos e advérbios de modo. Sicrano está inebriado. Sicrano está de barriga cheia. Beltrano pousa o livro. Fulano, Sicrano e Beltrano estão satisfeitos.
Depois disto, é quase falta de educação deixar os livros ali, só numa de apanhar umas ondas de pó e conseguir um tom amarelado uniforme. O mofo é letal. Para o prevenir, recomendamos o trabalho de Isaac Salazar, mestre em book origami.
Isaac diz no seu site pessoal que nunca tinha pensado em si como uma pessoa criativa, até ao dia em que viu uma árvore de natal feita com páginas da Reader's Digest (nesta página) e indagou até que ponto seria possível levar o conceito um pouco mais longe.
O resultado é o que aqui vos damos a conhecer. Extraordinário.
Ecologicamente consciente e adepto das energias renováveis, agrada-lhe a ideia de poder salvar um livro cujo destino mais que certo seria o caixote de lixo, e conferir-lhe uma nova vida.

Está certo que, no que aos livros concerne, sempre fomos pródigos em dar-lhes outras funções que não a primordial função para a qual foram criados: serem lidos. Ainda a reciclagem não existia e já nós cumpríamos um dos 3 R's de ouro: reutilizar (os nossos livros) - como arma de arremesso numa discussão; para atear a fogueira no inverno; reutilizá-los para aprendermos a andar direitos ou a comer com modos; como calço para aquela mesa que manca; ou ainda como fiel depositário de recadinhos e bilhetinhos de amor.
Mas em nenhum dos exemplos anteriores conseguimos igualar o que as mãos deste auto-didacta, que nunca teve uma única aula de arte na vida, conseguiram: transformar meros livros em obras de arte, apenas com recurso à dobragem de papel e a ajuda de um x-acto.

No filme Comer, Orar e Amar (2010), a personagem vivida por Julia Roberts procurava uma palavra. Não uma palavra qualquer, mas a sua palavra. Aquela que deveria transmitir de forma fiel a sua verdadeira essência.
Deite os olhos à galeria de Isaac Salazar e procure descobrir qual é a sua palavra. Se chegar a alguma conclusão e estiver interessado, aqui fica o endereço da loja de Isaac na etsy.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Autoajuda literária

Por Gabriel Perissé - 24/03/2011
Revista Educação - Edição 167

Um certo escritor belga chamado Paul Nyssens (1870-1954), engenheiro civil por formação, dedicou boa parte de sua vida a um tipo de literatura que se poderia chamar "psicologia popular", uma espécie de antepassado da autoajuda.
Publicou livros em que divulgava práticas relacionadas à boa saúde, à higiene, ao comportamento social e à "autogestão pessoal". Fazia palestras abertas ao grande público e se dedicava a formar alunos por correspondência. Era adepto do uso do esperanto e da alimentação vegetariana. Em suma, um educador por conta própria, imbuído do desejo sincero de influenciar pessoas e melhorar o mundo.
Um de seus livros tinha a generosa pretensão de nos ensinar a ler e estudar com mais proveito: Comment lire et étudier avec le plus de profit. Publicado em Bruxelas em 1913, alcançou relativo sucesso. Sua dedicatória diz tudo:

Dedicamos este livro às mulheres e aos homens ambiciosos de complementar sua própria educação, harmonizar sua personalidade, fortalecer seu caráter e superar sua condição presente.

Relacionava leitura e estudo a uma existência melhor. Acreditava (com ingenuidade, talvez) na ideia de que nos livros podemos encontrar tudo o de que necessita uma pessoa para formar-se. Via naquele início de século 20, cheio de promessas e lacunas, ameaças e possibilidades, um tempo de preparação do indivíduo para os desafios da vida moderna. Todos tinham o direito, e o dever, de estudar. Praticava e defendia o autodidatismo, na medida em que via no sistema educacional vigente uma série de falhas. Estava convicto de que o futuro pertenceria àqueles que se dedicassem ao próprio aperfeiçoamento, pela via da autoeducação.

Benefícios da boa leitura
Interessante frisar que para Paul Nyssens a leitura não é um ato qualquer. Tem implicações quase morais. Deve ser uma bonne lecture. Não se trata de ler por ler, ou de uma obrigação fria e rotineira. A leitura deverá ser boa para que faça bem ao leitor e torne o leitor um bom estudante, um ser humano bom, um bom cidadão.
Um dos principais benefícios da boa leitura é cuidar do autoconhecimento, atividade vinculada ao aperfeiçoamento, seguindo a melhor tradição platônica. À medida que lê, o leitor estuda a si mesmo, descobre seus pontos fortes e suas fraquezas, e dispõe-se a lutar para adquirir virtudes.
Por exemplo, talvez o leitor descubra, quando lê e estuda com muita rapidez, que não retém na memória os conceitos que um autor lhe ofereceu. Tomando ciência, então, de que é precipitado, apressado, inquieto, fará o esforço de ler mais lentamente, buscará assimilar com calma o conteúdo do livro.
E assim por diante. O ato de ler vai revelando o teor do livro, mas, simultaneamente, quem o leitor é: preguiçoso, dispersivo, impaciente, inseguro, com memória deficiente. Num segundo momento, a própria leitura se torna o melhor campo de batalha para combater falhas e desenvolver capacidades.
A boa leitura é boa na medida em que o leitor pratica uma ascese psicológica e comportamental. De palavra em palavra, de frase em frase, de parágrafo em parágrafo, de página em página, exercita-se, luta para atingir objetivos de aprimoramento pessoal. Cultivará uma atitude mais positiva perante si mesmo e as tarefas a cumprir. Será, portanto, mais consciente e esforçado. Será mais perseverante. Mais disciplinado. Mais concentrado. Mais entusiasmado. E mais ambicioso.
Vale ressaltar o fascínio que a palavra ambition exerce sobre Paul Nyssens. O ato de ler não é ato puramente intelectual, mas envolve a vontade. Mexe com o querer, tanto quanto com o saber. Aliás, é preciso ter vontade firme para saber:

Cultive a ambição ardente de conhecer tudo o que é útil saber para o seu próprio benefício e para o bem dos outros.

A educação literária
O autor de Como ler fazia um alerta àqueles que quisessem conhecer todos os autores franceses, latinos, gregos e estrangeiros, e que se dedicassem ao devoramento de romances, relatos de viagens, obras sobre história, psicologia, filosofia, ciência... Para ele, essa atividade conduz, a longo prazo, à passividade e à improdutividade.
Ler bem é escolher bons livros. Outra vez a questão do bem aparece. Paul Nyssens afirma sem a menor hesitação:

Para cada livro bom existem centenas ou milhares de mínimo valor, ou inteiramente desprovidos de mérito [...]. Em geral, os melhores autores tratam a questão ou o tema que nos interessa do modo mais completo e mais perfeito, o que nos dispensará de ler os escritores medíocres.

O melhor é raro e o ruim, abundante. Mesmo um autor bom tem lá suas debilidades. E daí surge outro conselho:

Não é desejável ler todas as obras de um mesmo autor. Os editores, aproveitando a reputação de um autor clássico, publicam todas as suas produções, incluindo as mais fracas.

Estimular uma autêntica educação para a leitura. É este o desejo do autor. Nos primeiros anos escolares, diz Paul Nyssens, a língua materna, a leitura, a gramática, a ortografia e a aritmética são ensinadas pela repetição e pela intuição. Não há uma racionalidade explícita. Os professores e alunos atuam nesse primeiro momento de modo mais ou menos inconsciente. Somente no ensino superior haverá espaço para que se pergunte o porquê das coisas.
Paulo Nyssens acredita que uma vida boa, mais humana, e uma atividade profissional de sucesso dependem da escolha de nossas leituras, com base na clareza de propósitos. Seus conselhos vão nesta linha, apelando para o bom-senso do leitor. Daí não nos sugerir nenhuma lista de autores. Os critérios são gerais, e que cada qual exerça sua liberdade de leitura.
Contudo, ao citar determinados escritores, acaba indicando suas referências, certamente definidas pelo critério da "boa leitura". Mencionando Blaise Pascal, Descartes, Voltaire, inscreve-se numa tradição tipicamente francesa, com especial apreço pela lucidez mental.
Seus conselhos cartesianos são certinhos demais, adequados demais. Parecem implicâncias da vovó. Não pretendemos levá-los a sério. O que talvez seja um erro, como quando recomenda que o leitor respire profundamente durante o trabalho intelectual. Não seria, afinal, fazer uma leitura inspiradora?

* Gabriel Perissé é doutor em Filosofia da Educação (USP) e professor do Programa de Mestrado/Doutorado da Universidade Nove de Julho (SP)  www.perisse.com.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Bibliotecas depois do terremoto

As fotos de bibliotecas japonesas pós-terremoto que vêm sendo reunidas pelo site Togetter.com, enviadas por voluntários de diversas cidades, levam Macy Halford a especular, no blog de livros da “New Yorker”, por que essa preocupação com estantes tombadas e tomos esparramados no chão em meio a uma devastação tão completa, que deveria fazer este parecer o menor dos problemas. Bom, talvez por isso mesmo, imagina ela, ao dizer que “as imagens nos permitem ter uma ideia da destruição num ambiente relativamente benigno – livros não são gente”. As bibliotecas funcionariam então como uma poderosa metonímia, tirando sua força menos do que as imagens mostram do que daquilo que sinistramente sugerem.

Faz sentido, mas acho que fica faltando dizer alguma coisa. Num país de povo tão proverbialmente organizado, estudioso e culto, bibliotecas podem ser vistas também como uma metáfora do próprio edifício social – e de sua fragilidade. Num minuto, todo aquele mundo de livros estava perfeitamente ordenado em suas prateleiras por assunto, ordem alfabética etc. No minuto seguinte… 






Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/

quarta-feira, 23 de março de 2011

STF decide se livro eletrônico é igual a livro de papel

Supremo vai definir se isenções tributárias concedidas aos livros tradicionais se estendem também aos aparelhos como o Kindle


A evolução da tecnologia levará o Supremo Tribunal Federal (STF) a rediscutir o conceito de papel, usado para a publicação de livros, jornais e periódicos. Por consequência, poderá estender a imunidade tributária prevista na Constituição para os livros aos aparelhos de leitura, como o Kindle, e às publicações em CD.

Em um processo que trata do tema, os ministros do tribunal reconheceram que o assunto tem repercussão geral. É um indicativo da importância do tema e um sinal de que o tribunal pode alterar seu entendimento sobre o assunto. No processo específico, o STF julgará se são imunes as peças eletrônicas vendidas junto com material didático destinado ao curso prático de montagem de computadores.
Mas, no seu voto, o relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, adiantou que será necessário definir a abrangência exata do trecho da Constituição que garante a imunidade tributária de livros, jornais e revistas. "Na era da informática, salta aos olhos a repercussão geral do tema controvertido", afirmou. "Passo a passo, o Supremo há de estabelecer, com a segurança jurídica desejável, o alcance do texto constitucional", acrescentou.
A jurisprudência atual do STF é restritiva. Garante apenas aos livros de papel a imunidade tributária prevista na Constituição. No ano passado, por exemplo, o ministro Dias Toffoli decidiu não ser imune a tributos uma enciclopédia jurídica eletrônica.
Afirmou que o previsto na Constituição não se estende para "outros insumos" que não sejam o papel destinado à impressão dos livros ou periódicos.
No entanto, advogados tributaristas consideram a discussão pelo STF inevitável. E as razões citadas são diversas. A primeira delas é a demanda cada vez maior por aparelhos para leitura de livros eletrônicos. "É preciso reformular o conceito de papel. Há cada vez mais gente tendo acesso a esse tipo de tecnologia. E essa tecnologia está substituindo o papel", afirmou o advogado Dalton Miranda, do escritório Dias de Souza.
Impacto ambiental. Outra razão é a preocupação com o meio ambiente. O STF, por exemplo, está extinguindo os processos em papel. Para alguns tipos de ação, o Supremo só aceita petições eletrônicas. Além disso, a preocupação do governo com a ampliação do acesso à internet passa pelo acesso facilitado a novas tecnologias. "Esse assunto tem de ser tratado de forma inclusiva. Essas tecnologias não podem ser vistas como símbolo de status e de riqueza", argumentou Marcel Leonardi, advogado na área de internet e tecnologia e o primeiro a obter decisão favorável à imunidade dos aparelhos de leitura de livros eletrônicos.
Em 2009, Leonardi conseguiu na Justiça uma liminar para importar o Kindle sem o recolhimento de impostos. A liminar foi depois confirmada no mérito pelo juiz federal José Henrique Prescendo. Na decisão, ele afirmou que a Constituição, ao garantir a imunidade para livros, revistas e periódicos, quis "promover o acesso dos cidadãos aos vários meios de divulgação da informação, da cultura e viabilizar o exercício da liberdade de expressão do pensamento, reduzindo os respectivos custos". E isso, no entendimento do magistrado, deveria valer para todas as tecnologias. "Nota-se, por uma singela interpretação literal do texto constitucional, que os livros, jornais e os periódicos são imunes de tributos, independentemente do respectivo suporte (...). Seja em papel, seja em plástico, seja em pele de carneiro, etc".
A Receita recorreu da decisão. O processo aguarda julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região. Se a decisão for mantida pelo TRF, Leonardi espera que a Receita leve a discussão para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). No STF, o julgamento do processo também não tem data marcada.

PARA LEMBRAR

O Kindle, leitor de livros eletrônicos desenvolvido pela livraria virtual Amazon, foi lançado em novembro de 2007. Desde então, foram lançadas mais duas versões do modelo original, com tela de seis polegadas. A Amazon também colocou no mercado o Kindle DX, com tela maior, de 9,7 polegadas.
Desde 2009 está disponível uma versão internacional, que permite ao consumidor comprar livros pela rede celular de terceira geração em mais de 100 países, sem ter de pagar pelo tráfego da operadora.
Quando foi lançado, o Kindle custava US$ 399 nos Estados Unidos, e hoje é vendido por US$ 139. Segundo a Amazon, trata-se do produto mais vendido da história do varejista virtual.
Em 2010, o digital foi o formato que liderou as vendas de livros na Amazon. 

terça-feira, 22 de março de 2011

I Festival do Livro de Diadema começa dia 24/3

Terá início no próximo dia 24 de março de 2011, o I Festival do Livro e Leitura de Diadema. O evento, que irá das 9 às 22 horas, ocorrerá no Centro Cultural Diadema, que fica na Rua Graciosa, 300, Centro, Diadema/SP.

Com duração de 3 dias, o Festival promoverá lançamentos, palestras, documentários, dança, música, circulo de leitura, intervenções poéticas, cordel e repente.

O Festival também contará com presença de escritores, produtores culturais da cidade, editoras e a participação especial dos alunos da Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema.

Mais informações: Prefeitura de Diadema.

segunda-feira, 21 de março de 2011

E-books, e-readers... Qual o nosso papel nisso tudo?

José Luis Tahan - 14/03/2011



Lendo este periódico ultimamente chego a um panorama digital no qual os livros de papel parecem coisa do passado. Ou melhor, de um presente falimentar, à míngua, à espera da estocada no lombo, certeira, dada pelo toureiro da pós-modernidade-high-tech.

Contra fatos não existem argumentos, mas o legal é agonizar com alguma fleuma. Quem estiver sem essas pulgas atrás da orelha que finja que não dá uma comichãozinha.
Como um livreiro e editor da era do papel - como quase todo mundo - me sinto um tanto perdido, misto de E.T. com Dinossauro, um pé nos bytes e outro nas árvores de replantio.
Pois é isso, hoje a minha coluna é um comentário de leitor do Publishnews, um leitor aparvalhado, inseguro e ao mesmo tempo confiante. Explico. 
Acho sim que a coisa está feia, as grandes redes crescendo e as pequenas dançando miudinho, mordendo carne de pescoço, vendendo fundo de catálogo pois as novidades estão num leilão às avessas em brigas de etiquetas com mega-livrarias, lojas de departamentos ou supermercados.
Tudo bem, até agora só esperneei, reconheço, vamos agora aos meus sentimentos otimistas.
Neste futuro próximo acredito que as livrarias que tiverem um perfil, um gosto próprio, terão como se defender muito bem. Os leitores ficarão com cada vez mais informação nos seus equipamentos de mão, e-readers. Mas, ao mesmo tempo, vão precisar esquentar essa maçaroca de ofertas com alguma opinião. Se o livreiro aguentar firme e se adaptar aos novos tempos (não me pergunte como!) ele será o interlocutor deste leitor, em suas agradáveis livrarias.
Por sua vez, as redes vão encolher. Para que tantos metros quadrados se não precisaremos de grandes estoques?
Ficarão no mercado os que sabem de conteúdo, os sobreviventes, as baratas saídas da Metamorfose, de Kafka.
Com todo este pensamento, que vai pra lá e pra cá, já tomei uma decisão: o nosso primeiro e-book sairá do forno (melhor dizer HD?) por estes dias, já esfrego as mãos, meio sem jeito, mas que esfrego, esfrego!

José Luis Tahan

Dono da livraria Realejo na cidade paulista de Santos, José Luis Tahan gosta de ser chamado de "livreiro". Acha mais específico do que "empresário" ou "comerciante", ainda mais porque gosta de pensar o livro ao mesmo tempo como obra de arte e produto. Zé Luis tem 38 anos, a metade deles dedicados a este ofício, o de vendedor de livros. Pela ordem, gosta de desenhar, ler, escrever e jogar futebol. 


Fonte: Publishnews 14/03/2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

SciELO no topo de ranking mundial

Pesquisa FAPESP – A biblioteca eletrônica SciELO Brasil foi classificada em 1º lugar no ranking mundial de portais de acesso aberto Webometrics, divulgado pelo laboratório Cybermetrics, grupo de pesquisa vinculado ao Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha.
Curiosamente, a SciELO Brasil não estava em primeiro lugar em nenhum dos quatro quesitos medidos no ranking: foi 2º tanto no item tamanho quanto no de presença no portal acadêmico Google Scholar, 3º em número de arquivos em formato pdf e 4º em visibilidade, que é a quantidade de links que remetem a páginas do portal. O somatório, contudo, rendeu-lhe a liderança.
“A consistência do SciELO prevaleceu sobre outros competidores”, disse Abel Packer, coordenador da biblioteca. A segunda posição coube ao portal HAL, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. Coleções SciELO de outros países também saíram-se bem no ranking, caso do Chile (6º lugar) e Cuba (12º). A biblioteca SciELO de Saúde Pública, sediada no Brasil, desponta na 9ª posição. Outro destaque brasileiro é a coleção Brasiliana, da USP, em 24º lugar.
A SciELO Brasil, sigla para Scientific Electronic Library Online, abrange uma coleção selecionada de 221 periódicos brasileiros, publicados em acesso aberto na internet. Criada em 1997, é um programa especial da FAPESP, em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) e com a participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Atribui-se à biblioteca um papel importante na qualificação das revistas científicas brasileiras. Para ser admitido e depois se manter na coleção, cada periódico precisa cumprir uma série de exigências rígidas, em relação à qualidade de conteúdo, à originalidade das pesquisas, à regularidade da publicação, à revisão e aprovação por pares das contribuições publicadas e à existência de um comitê editorial de composição pública e heterogênea.
Para Abel Packer, o desempenho da biblioteca no Webometrics mostra o acerto da decisão da FAPESP e da Bireme de investir numa coleção de acesso aberto.
“O Webometrics é uma iniciativa que começa a adquirir relevância, com toda a complexidade que vem junto com metodologia e estratégias de hierarquizar o desempenho na internet. Ele utiliza um método que consegue avaliar produtos e serviços e sistemas que operam em acesso aberto na web, dividindo-os em repositórios e portais”, afirmou.
A conquista do SciELO deu-se na categoria portal. Já na categoria repositório, o primeiro lugar coube ao Social Science Research Network (SSRN). Um destaque brasileiro nesta categoria foi a Biblioteca Digital de Teses da Universidade de São Paulo, classificada em 14º lugar na lista de repositórios.
Criada em 2001, a biblioteca mantém acesso on-line de teses e dissertações defendidas na universidade para consulta ou download. Ainda neste ano, a USP deve alcançar a marca de 100 mil teses e dissertações defendidas, segundo a professora Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, diretora técnica do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP.
De acordo com Sueli, a biblioteca de teses é apenas uma das frentes em que a USP está investindo para reunir sua produção científica e disponibilizá-la. “Estamos discutindo com a comunidade universitária uma política para definir uma conduta única e coesa entre os pesquisadores e, concomitantemente, estamos instalando um repositório institucional para reunir toda a produção da universidade, incluindo artigos científicos dos pesquisadores”, disse.
“No caso dos artigos, há questões de propriedade intelectual envolvidas, pois algumas revistas que os publicam são de acesso fechado e não permitem sua divulgação livre na internet, enquanto outras aceitam o depósito em repositório institucional, mas estabelecem um prazo de embargo até que seja liberado para divulgação livre na rede”, disse.
A proposta é que toda a produção acadêmica da USP seja depositada no repositório, sendo divulgada na medida em que os contratos com as revistas permitirem.
“Em síntese, o que está sendo discutido é a inserção da Universidade de São Paulo no movimento internacional do acesso aberto. Iniciamos com a abertura e acesso a texto completo das teses e dissertações aqui defendidas, depois passamos para as revistas científicas produzidas em diversas instâncias da universidade e, agora, estamos focando as diversas produções docentes e discentes. Obviamente que para a situação das teses/dissertações e revistas científicas tal adesão ao acesso aberto foi mais simples, pois envolviam apenas a universidade e a própria comunidade interna. Já no caso das demais tipologias documentais têm-se o envolvimento de terceiros, editores, casas publicadoras etc., o que exige maior cuidado e conscientização de todos os envolvidos”, afirmou.
Segundo ela, ampliar o acesso aberto à produção científica da USP via internet irá potencializar sua visibilidade e, em contrapartida, poderá aumentar a participação da universidade em rankings internacionais.
Ainda na categoria repositório do ranking Webometrics, a Biblioteca Digital Jurídica do Superior Tribunal de Justiça desponta na 12ª posição.
Mais informações: http://repositories.webometrics.info 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Crítico inglês alimenta polêmicas na literatura

James Wood, da "New Yorker", lança no Brasil "Como Funciona a Ficção", que funciona como um guia para se ler melhor


Foi-se o tempo em que a palavra de um crítico era suficiente para decretar o paraíso ou o inferno de uma obra de arte. No caso da literatura, já não há alguém com a influência de Edmund Wilson (1895-1972), que promoveu a geração de F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway e celebrou clássicos do modernismo logo no lançamento (Marcel Proust, James Joyce e T.S. Eliot entre eles). Alguns dos grandes críticos atuais estão muito velhos para o debate público, caso de Harold Bloom e George Steiner; outros morreram há poucos anos, a exemplo de Susan Sontag.
Uma grata exceção é o inglês James Wood. Atual titular da seção de livros da revista americana "The New Yorker" (cargo que já foi, aliás, ocupado por Wilson e Steiner), Wood pode não ter a capacidade de transformar a trajetória de um romance, mas seus artigos ainda fazem muito barulho. A ponto de ter sido um criado um blog dedicado apenas a atacá-lo, Contra James Wood (contrajameswood.blogspot.com), atualmente pouco atualizado.

terça-feira, 15 de março de 2011

Arquivo de Albert Einstein será disponibilizado online


JERUSALÉM (Reuters) - O arquivo de Albert Einstein será digitalizado e disponibilizado na Internet dentro de um ano, informou nesta segunda-feira a Universidade Hebraica de Jerusalém.
Einstein, que morreu em 1955, deixou seus arquivos em herança para a universidade, da qual ele foi um dos co-fundadores. O arquivo contém mais de 80 mil documentos do cientista judeu, nascido na Alemanha, considerado o pai da física moderna.

"É a coleção mais importante de seus documentos e uma coleção importante da história do século 20", disse Roni Grosz, diretor do Arquivo Albert Einstein, da Universidade Hebraica.
A universidade disse que a coleção, que inclui cadernos de pesquisa, correspondência com colegas e amigos e artigos que Einstein fez nas áreas da ciência, filosofia e política, seria disponibilizado em um site público que a instituição está criando.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/03/14/arquivo-de-albert-einstein-sera-disponibilizado-online.jhtm

segunda-feira, 14 de março de 2011

Quadrinhos na Universidade | USP abre inscrições para Jornadas Internacionais


Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) abriu inscrições para a primeira de suas Jornadas Internacionais de Quadrinhos, evento voltado para divulgação de avanços científicos relacionados às HQs nas diversas áreas do conhecimento. É uma boa oportunidade para quem tem interesse em melhorar o lado acadêmico do currículo e gosta de quadrinhos, e para quem tem interesse em conhecer pontos-de-vista sobre o assunto.
O evento, que acontecerá de 23 a 26 de agosto, é aberto a pesquisadores, estudantes (doutorandos, mestrandos, graduandos) e profissionais da área. Os tipos de formatos aceitos serão conferências, mesas redondas, apresentação de trabalhos orais de até 15 minutos. Os resumos, que devem ter entre 400 e 500 palavras, deverão ser enviados até dia 31 de março e os aceitos deverão enviar os artigos finais até 31 de maio.
Os eixos temáticos que podem ser explorados são a ligação entre Quadrinhos com literatura, cinema, identidade, história, humor, jornalismo, linguagem, mercado, novas tecnologias, educação, cidadania, arte, cultura, sociedade e gêneros textuais/do discurso.
O evento é promovido pelo Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA/USP (antigo Nucleo de Pesquisa de Historia em Quadrinhos). A comissão organizadora é formada por Waldomiro Vergueiro (ECA/USP), Paulo Ramos (Unifesp) e Nobuyoshi Chinen (Faculdades Oswaldo Cruz).

domingo, 13 de março de 2011

Dia do Bibliotecário: valorizando as páginas do conhecimento

Camila Bertolazzi

"O único lugar que preservo de todos é a minha biblioteca, pois através das minhas leituras conhecerão os meus segredos". As palavras do general Golbery, chefe da Casa Civil do governo Figueiredo, são umas das poucas alusivas à importância de uma profissão raramente valorizada num país onde a média de leitura anual da população é de 4,7 livros - incluindo a Bíblia e livros didáticos e técnicos, segundo pesquisa feita em 2008 pelo Instituto Pró-Livro.

Outro estudo foi realizado - em 2007 - com 5.012 pessoas em 311 municípios brasileiros, e constatou que 45% dos entrevistados se declararam não-leitores, pois nos últimos três meses não tinham lido um livro. A mesma pesquisa confirmou que as mulheres leem mais que os homens: 5,3 contra 4,1 por ano.

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Fonte: Portal http://www.itu.com.br/


sexta-feira, 11 de março de 2011

Pessoas inteligentes usam bibliotecas inteligentes



Esse vídeo incrível de livros em efeito dominó foi criado pela Areaman Productions para divulgar a “Semana da Biblioteca na Irlanda”, que ocorre entre 7 a 13 deste mês. É interessante ver a convivência pacífica de livros de papel e de e-readers no ambiente de leitura, ao mesmo tempo que mostra os livros interagindo com os computadores e até a internet.
O lema da campanha é “Pessoas inteligentes usam bibliotecas inteligentes”. A iniciativa pretende discutir em diversas bibliotecas irlandesas essa questão atual da substituição dos livros convencionais pela mídia eletrônica. E, de modo especial, o futuro das bibliotecas na era digital. Mais informações no site da campanha (AQUI).
Fonte: Portal Livros só Mudam Pessoas

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ler com prazer, todos os dias

Andreia Aparecida Silva Donadon Leal - 01/03/2011

A média brasileira de leitura, segundo pesquisas, é ler de dois a três livros por ano. É vezo humano consolar-se facilmente ou tomar como base índice tão pífio. É mórbido, mas é mais cômodo e fácil, consolar-se da própria preguiça ou miséria, quando reconhecemos (erroneamente) que há pelo mundo afora, homens mais preguiçosos, mais incultos ou mais miseráveis do que nós, porque leem menos. Certo filósofo grego chegou a dizer isso, procurando consolar-se de seus próprios defeitos, de sua perversidade e de sua preguiça, quando reconhecia, que há no mundo, homens muito mais perversos ou mais preguiçosos do que ele.

A assertiva acima está longe de ser nobre e exemplar. O desejo de melhorar demonstra luta, esforço contínuo, trabalho, vontade de crescer, além de uma boa dose de energia moral.  Seria enriquecedor se nos pautássemos sempre no inverso: que há homens, incrivelmente mais cultos do que nós, que há pessoas que leem mais, porque a leitura abre caminhos, veredas e nos tira da escuridão e do obscurantismo. Há homens e mulheres, incrivelmente mais informados, mais esforçados; menos miseráveis e menos embrutecidos intelectualmente do que nós.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Galeno Amorim é o novo presidente da Biblioteca Nacional

Galeno Amorim acaba de tomar posse, assumindo também o posto de homem forte do Ministério da Cultura para o setor de livro e leitura no país. Além da Biblioteca Nacional, o órgão no qual Amorim atuará vai incentivar a produção de livros mais baratos.

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Fonte: Globo

Nasce o Cadastro Nacional de Livros

Foi assinado na última quinta-feira, 24/2, um convênio entre a Câmara Brasileira do Livro e a Federación de Gremios de Editores de España (FGEE), para permitir o desenvolvimento do projeto de criação do Cadastro Nacional de Livros no Brasil. A FGEE foi representada no encontro por seu Diretor Executivo Antonio Maria Ávila. Galeno Amorim, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), também assinou o acordo pela entidade e o projeto recebeu ainda a chancela da Associação Nacional de Livrarias (ANL). Estiveram presentes à sede da CBL, em Pinheiros, São Paulo, SP, palco do encontro, importantes autoridades do mundo do livro, como Joaquim M. Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores, UBE; Enoch Bruder, Presidente da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, Alfredo Weissflog, da Editora Melhoramentos, e Evanda Verri Paulino, Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, SP. 

O Cadastro Nacional de Livros, no Brasil, terá como referência a plataforma espanhola Dilve (Distribuidor de Información del Libro Español en Venta). 

Objetivos e vantagens do Cadastro Nacional de Livros

“A iniciativa centralizará todas as informações das obras produzidas e comercializadas no Brasil, agilizando assim o processo de busca e compra (inclusive pelo Governo). Serão especialmente beneficiados editores de pequeno porte, que ganharão maior visibilidade e acesso aos seus catálogos. Para as livrarias, a disponibilidade de informação segura e padronizada possibilitará a manutenção de cadastros atualizados, sem a necessidade de um sistema próprio e de alto custo.”, afirmou Rosely Boschini em mensagem enviada aos associados da CBL. 

Em discurso proferido no evento de assinatura do Convênio, a Presidente da CBL (até o dia 28 próximo) avisou que “a partir de abril as editoras terão acesso ao sistema para validar as informações”. Segundo Galeno Amorim, a Biblioteca Nacional vai fornecer a base da matriz inicial para o Cadastro Nacional de Livros, CNL. “Depois de pronto, este cadastro vai permitir ao governo e a todos enxergar a biodiversidade editorial brasileira e vai provar que a soma de esforços da parceria público-privada pode ser efetivamente produtiva”. 

Antonio Maria Ávila, que viajou de Madri a São Paulo para o acontecimento, garante que “esse cadastro, que existe na Espanha desde 2000, realizou uma mudança de mentalidade na indústria editorial espanhola perpetrando a revolução digital mais importante da história do livro”.

Fonte:Câmara Brasileira do Livro - CBL - 24/02/2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Biblioteca de Indaiatuba é contemplada com assinatura de 12 revistas


Publicações tratam de assuntos como cultura e sociedade

A Biblioteca Municipal Rui Barbosa, mantida pela Prefeitura de Indaiatuba, foi uma das beneficiadas com a assinatura anual de 12 revistas pelo Ministério da Cultura. A biblioteca receberá mensalmente, até janeiro de 2011, os seguintes periódicos: Brasileiros, Cult, Viração, Rolling Stones, Raça Brasil, Piauí, Carta na Escola, Fórum, Le Monde Diplomatique Brasil, Jornal Rascunho, Caros Amigos e Almanaque Brasil de Cultura Popular.

As publicações se somarão às revistas Veja, Isto é e Super Interessante, que a biblioteca recebe periodicamente. A seleção pretende popularizar materiais de leitura, estimular o hábito da leitura e despertar o pensamento crítico. “Fomos contemplados porque houve o reconhecimento das ações desenvolvidas pela Biblioteca ‘Rui Barbosa’ como fundamentais para a promoção da leitura. Passamos a contar com 15 periódicos que trazem conteúdos diversificados e de qualidade à população”, explica a bibliotecária responsável, Analma Queiros Moura.

O Governo Federal investiu um total de R$ 5,2 milhões na aquisição de sete mil assinaturas das publicações, que desenvolvem conteúdo sobre cultura, sociedade, artes, política e economia. Foram beneficiados diversas bibliotecas municipais e pontos de leitura do país.

Fonte: Portal http://www.itu.com.br/