quarta-feira, 2 de março de 2011

Nasce o Cadastro Nacional de Livros

Foi assinado na última quinta-feira, 24/2, um convênio entre a Câmara Brasileira do Livro e a Federación de Gremios de Editores de España (FGEE), para permitir o desenvolvimento do projeto de criação do Cadastro Nacional de Livros no Brasil. A FGEE foi representada no encontro por seu Diretor Executivo Antonio Maria Ávila. Galeno Amorim, Presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), também assinou o acordo pela entidade e o projeto recebeu ainda a chancela da Associação Nacional de Livrarias (ANL). Estiveram presentes à sede da CBL, em Pinheiros, São Paulo, SP, palco do encontro, importantes autoridades do mundo do livro, como Joaquim M. Botelho, Presidente da União Brasileira de Escritores, UBE; Enoch Bruder, Presidente da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos, Alfredo Weissflog, da Editora Melhoramentos, e Evanda Verri Paulino, Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, SP. 

O Cadastro Nacional de Livros, no Brasil, terá como referência a plataforma espanhola Dilve (Distribuidor de Información del Libro Español en Venta). 

Objetivos e vantagens do Cadastro Nacional de Livros

“A iniciativa centralizará todas as informações das obras produzidas e comercializadas no Brasil, agilizando assim o processo de busca e compra (inclusive pelo Governo). Serão especialmente beneficiados editores de pequeno porte, que ganharão maior visibilidade e acesso aos seus catálogos. Para as livrarias, a disponibilidade de informação segura e padronizada possibilitará a manutenção de cadastros atualizados, sem a necessidade de um sistema próprio e de alto custo.”, afirmou Rosely Boschini em mensagem enviada aos associados da CBL. 

Em discurso proferido no evento de assinatura do Convênio, a Presidente da CBL (até o dia 28 próximo) avisou que “a partir de abril as editoras terão acesso ao sistema para validar as informações”. Segundo Galeno Amorim, a Biblioteca Nacional vai fornecer a base da matriz inicial para o Cadastro Nacional de Livros, CNL. “Depois de pronto, este cadastro vai permitir ao governo e a todos enxergar a biodiversidade editorial brasileira e vai provar que a soma de esforços da parceria público-privada pode ser efetivamente produtiva”. 

Antonio Maria Ávila, que viajou de Madri a São Paulo para o acontecimento, garante que “esse cadastro, que existe na Espanha desde 2000, realizou uma mudança de mentalidade na indústria editorial espanhola perpetrando a revolução digital mais importante da história do livro”.

Fonte:Câmara Brasileira do Livro - CBL - 24/02/2011

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