quarta-feira, 16 de março de 2011

Crítico inglês alimenta polêmicas na literatura

James Wood, da "New Yorker", lança no Brasil "Como Funciona a Ficção", que funciona como um guia para se ler melhor


Foi-se o tempo em que a palavra de um crítico era suficiente para decretar o paraíso ou o inferno de uma obra de arte. No caso da literatura, já não há alguém com a influência de Edmund Wilson (1895-1972), que promoveu a geração de F. Scott Fitzgerald e Ernest Hemingway e celebrou clássicos do modernismo logo no lançamento (Marcel Proust, James Joyce e T.S. Eliot entre eles). Alguns dos grandes críticos atuais estão muito velhos para o debate público, caso de Harold Bloom e George Steiner; outros morreram há poucos anos, a exemplo de Susan Sontag.
Uma grata exceção é o inglês James Wood. Atual titular da seção de livros da revista americana "The New Yorker" (cargo que já foi, aliás, ocupado por Wilson e Steiner), Wood pode não ter a capacidade de transformar a trajetória de um romance, mas seus artigos ainda fazem muito barulho. A ponto de ter sido um criado um blog dedicado apenas a atacá-lo, Contra James Wood (contrajameswood.blogspot.com), atualmente pouco atualizado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário