Leitura Compartilhada
Livia Airoldi não sabe bem
se fazia isso por obrigação ou por sugestão da escola, mas quando era
"criancinha"ela costumava fazer resumos ilustrados de tudo o que lia.
O caderninho de anotações ainda está no seu quarto (hoje abarrotado de livros)
para contar essa história.
Filha
de engenheiro nuclear e economista, ela não credita seu gosto pela leitura só
aos pais ou à escola, geralmente os heróis e vilões dessa batalha. "Acho
que é uma coisa minha mesmo. Eu me achei ali", conta a garota de 17 anos,
aluna do Cervantes, que não sai de uma livraria sem um livro embaixo do braço.
As leituras deram uma desacelerada este ano por causa das obrigações escolares
e do vestibular - ela quer ser advogada. Mas só um pouco. Depois das férias,
resolveu encarar o complexo Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Uma
atividade com contador de histórias e uma posterior explicação do professor
João Jonas despertaram o interesse da aluna. "No começo, era estranho, mas
fui adaptando as palavras e fui lendo mais rápido." Ainda não terminou,
como também não terminou Anna Karenina, de Tolstoi, que estava lendo em inglês.
O ano está puxado. Leia +
Fonte: Estadão
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