A leitura como caminho de desenvolvimento
Sentir
a textura, apreciar o cheiro, encantar-se com as cores, descobrir que nem
sempre o limão é verde e a laranja é laranja. Esses são algumas das emoções que
os sentidos trazem às crianças quando se deparam com um livro.
Ao
menos com Maísa, de 4 anos é assim.
Sempre
estimulada à leitura, ela ainda não conhece as letras e nem sabe formar
palavras, mas já desenvolve uma linguagem peculiar dos pequenos que vivenciam
as descobertas com alegria. É 'culpa' do irmão João Paulo, de 9 anos. Depois de
começar a frequentar a EM Matheus Maylasky, se apaixonou pela biblioteca e não
parou de levar livros para casa. Resultado, Maísa também quer "ler".
E isso é possível, segundo as pesquisas e trabalhos da educadora mexicana, Alma
Carrasco: Maísa lê aquilo que lhe é compatível, lê o universo de acordo com as
cores que pintam a sua história. E, conforme a mãe, Marineide Smanioti de
Souza, numa verdadeira aquarela.
Maísa
foi uma das visitantes ao projeto piloto da 'Bebeteca' sorocabana, exposta aos
participantes do 15º Seminário Internacional de Educação, que acontece na
Universidade de Sorocaba (Uniso) neste final de semana (7 e 8). Ela acompanhou
a mãe, que levou outro irmão a uma sessão de fisioterapia no local, e foi
atraída por tantos brinquedos gigantes pelo gramado e uma tenda em especial,
recheada de livros.
Em
pé, deitada, sentada, abrindo e fechando os exemplares, checando as páginas
cheias de recortes e desenhos, ali ela se permitiu envolver por um mundo muito
próprio: o de saber-se sabida. "É uma banana (que soou como manana)",
disse logo de cara ao identificar o desenho. E do que ela mais gosta no livro
de frutas? Do morango. E que tem cheiro que fica na ponta dos dedinhos. Leia +
Fonte: Sorocaba Facil
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