Escritor deixa livros em
locais públicos para incentivar leitura
“Esse livro foi ‘esquecido’ para que você o leia.
Leve-o para casa e, se não gostar, não há problema. Só peço que ‘esqueça’ em
outro lugar. Pode ser que alguém goste. Esquecer livros para que outras pessoas
os leiam pode ser uma utopia, mas é uma utopia possível”. Já imaginou encontrar
um livro contendo um bilhete com tais dizeres em um lugar inusitado? Pelo menos
40 publicações com essa mensagem acrescidas de um e-mail para contato foram
deixadas em estabelecimentos e espaços públicos do Recife nos últimos seis
meses. A iniciativa é do escritor Paulo Paiva, 68 anos. Depois de editar seis
obras próprias, ele viu que era hora de democratizar gratuitamente seus
romances, crônicas e contos que se acumulavam em casa.
A iniciativa toma como referência o conceito de bookcrossing, ou seja, o ato de “esquecer” livros em lugares públicos para que as pessoas possam encontrá-los, lê-los e, eventualmente, deixá-los em outro lugar para que mais pessoas os achem. Em um país onde a média de livros lidos por habitante é de quatro obras por ano, sendo 2,1 livros inteiros e dois em partes, segundo dados da pesquisa Retratos da leitura no Brasil, “esquecer” livros, para Paulo Paiva, é como a história do velho que carrega um balde para apagar um incêndio. “Um sujeito perguntou: você acha que vai apagar o fogo com esse baldinho? O velho respondeu: não, estou apenas fazendo minha parte”, reflete o escritor. Leia +
A iniciativa toma como referência o conceito de bookcrossing, ou seja, o ato de “esquecer” livros em lugares públicos para que as pessoas possam encontrá-los, lê-los e, eventualmente, deixá-los em outro lugar para que mais pessoas os achem. Em um país onde a média de livros lidos por habitante é de quatro obras por ano, sendo 2,1 livros inteiros e dois em partes, segundo dados da pesquisa Retratos da leitura no Brasil, “esquecer” livros, para Paulo Paiva, é como a história do velho que carrega um balde para apagar um incêndio. “Um sujeito perguntou: você acha que vai apagar o fogo com esse baldinho? O velho respondeu: não, estou apenas fazendo minha parte”, reflete o escritor. Leia +
Fonte: Diário de Pernambuco
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