A frase anunciando que “educar é a arte de fazer as pessoas” pode ser lida num cartaz colorido no corredor que leva às salas de aula do Centro de Detenção Provisória (CDP), situado no km 8 da BR-174 (Manaus-Boa Vista).
Por ali, passam diariamente, centenas de presos por crimes que vão do estupro ao homicídio ou infrações à Lei Maria da Penha. A maioria não tem o Ensino Fundamental completo e busca não só um certificado, mas somar horas em sala que, ao final, vão reduzir o número de anos da pena a ser arbitrada pela justiça, já que cada 12 horas/aula significam menos um dia de prisão.
Há 11 meses preso por homicídio, Jorge (nome fictício), 20, que é de Manacapuru (a 84 quilômetros de Manaus) aprendeu a ler a escrever no CDP, pois só havia estudado até a 1ª série. Arrependido do crime cometido contra um primo dele num momento de embriaguez, ele diz saber que ficará bastante tempo detido, mas promete aproveitar e usar esse tempo para aprender.
Fonte A crítica
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