Quando são considerados apenas os habitantes da região, o índice de analfabetismo é de 19,1%. O Nordeste também tem o Estado na pior situação: 24,3% dos habitantes de Alagoas (537 mil em 2,21 milhões) são analfabetos. Em 2000, eram 33,4%. A região Centro-Oeste, no entanto, continua com o menor total de analfabetos dentre todos os habitantes do país --5,5%, apesar do aumento de 0,1 ponto percentual em relação a 2000. A região com menos analfabetos entre a própria população é a Sul, com 5,1% (índice que era de 7,7% há dez anos). O Distrito Federal continua como a unidade da federação com a menor taxa: 3,5% em 2010, 5,7% em 2000. Os dados de analfabetismo ainda são preliminares. Segundo o IBGE, eles são números puros e podem sofrer alterações. Rural x urbano - As maiores taxas de analfabetismo estão nas zonas rurais. Enquanto a taxa nas regiões urbanas chega a 7,3%, no campo ela chega a 23,2%. Com exceção de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, todas as outras unidades da federação têm taxa de analfabetismo que supera 10%. Alagoas também ostenta o título de "campeã" nesse quesito: 38,6% da população rural com 15 anos ou mais não sabe ler nem escrever. Nas áreas urbanas, a maior taxa está também em Alagoas, com 19,58% da população das cidades analfabeta. O Distrito Federal também tem a menor taxa urbana, de 3,26%.
Rafael Targino - UOL Educação - 30/04/2011
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