A ideia de que o fenômeno Harry Potter teria resultados nulos, ou seja, não levaria os jovens leitores a se aventurarem por outras leituras que não fossem as relacionadas ao bruxinho, encampada por críticos como Harold Bloom, não se concretizou e hoje os antigos leitores de J. K. Rowling já lêem Jane Austen, Oscar Wilde, George Orwell e Rubem Fonseca e se reúnem em clubes de leituras.
Outras duas matérias publicadas nesse fim de semana, na Revista O Globo (assinantes) e no New York Times (em inglês), não dizem respeito diretamente à literatura, mas discutem o uso de computadores e redes sociais durante as aulas.
O jornal americano conta que o resultado tem sido excelente, com alunos que antes não conseguiam levantar o braço para fazer uma pergunta falando pelos cotovelos, no bom sentido, pelo Twitter durante as aulas - sobre o tema em discussão, claro. Em algumas escolas cariocas o computador já pode entrar em sala de aula, mas os educadores ainda são reticentes quanto ao efeito disso.
PublishNews - 16/05/2011
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