sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Rachel de Queiroz completaria 100 anos no dia 17/11

Em 4 de novembro de 1977, Rachel de Queiroz foi nomeada para a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Letras (ABL), feito jamais conquistado antes por uma mulher. Nem por isso a escritora cearense rendeu-se ao feminismo. “Quase todos os meus amigos são homens, eu não confio muito nas mulheres”, chegou a declarar em entrevista.

E por trás de todo o machismo característico da época, aquela senhora nascida em Fortaleza (CE), que se estivesse viva completaria 100 anos nesta quarta-feira, mantinha-se mais fiel às suas ideologias do que os próprios movimentos.

“Ela nunca teve crise de estrelismo. Por onde passava, chamava a atenção por ser amistosa e comunicativa”, diz o escritor, jornalista e professor Romildo Sant’Anna, que assistiu à cerimônia de posse de Rachel na ABL, época em que era repórter do jornal “Dia e Noite”, e esteve com a autora em outras circunstâncias, como durante um festival de teatro na Aldeia do Arcozelo, no Rio de Janeiro, anos mais tarde, quando falaram sobre as crônicas dela.

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