Ciência,
consciência,
demência.
Teo-ria.
como ser,
com o ser,
conhecer.
Informa,
infere o mundo
organizado,
caótico.
Interfere
no mundo,
no homem.
A informação é a
destruição,
o desastre e a
construção.
A informação é
dialógica,
ilógica,
representação do real (?),
irracional.
Informação e conhecimento
se mesclam e
formam um
amálgama indissolúvel;
a oposição
da oposição
água/óleo;
uma espécie de
café com leite,
alimento e
cotidiano.
A informação
se fantasia,
se mascara –
monstro –
em um baile,
um carnaval –
racional? –
apenas seus olhos
são percebidos –
burca –,
vistos e
reconhecidos;
conhecidos.
O que há
por trás?
A informação
é lúdica,
lúcida.
Bússola,
norteia;
balsa,
sustenta.
A informação
é livre,
libertária.
A informação é inabitável,
não se aluga,
não se vende.
A informação é bélica -
vannevariana -
e pacífica -
otleriana.
Pode ser processo,
mas não conhecimento,
e menos, coisa
(perdão, Buckland).
É fluida, translúcida,
nuvem.
Como neblina,
vem e se
dissolve.
Branca e preta.
Pérfida.
Tem pés de barro
que desaparecem,
derretidos,
nas águas
da interação.
Vive
num átimo.
Efêmera,
perece
nos segredos
do conhecimento.
Não é tácita
ou explícita:
simplesmente
é.
Manchada,
marcada,
não pura,
abre-se diferente
para diferentes
pessoas.
Carrega e
partilha
o conhecimento
de um,
de todos.
Coletiva.
Ínfima e
imensa,
faz e
desfaz
do homem.
Entanto,
o homem
é quem a
faz.
Professor associado do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP/Marília. Doutor e Mestre em Ciência da Comunicação pela ECA/USP. Mantenedor do Site
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