segunda-feira, 16 de abril de 2012

Livros de ciência para crianças ainda carecem de divulgação


Não é de hoje que o mercado editorial brasileiro oferece títulos sobre ciência e tecnologia especialmente dedicados ao público infantil. Segundo dados da Agência Educa Brasil, a popularização dos chamados livros paradidáticos nas escolas iniciou-se no fim da década de 1990, com o estabelecimento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) pelo Ministério da Educação (MEC), além da descentralização de recursos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e a decisão independente de Estados como São Paulo em investir nesse tipo de publicação. O retorno editorial, porém, ainda é desanimador. "Todos que tiveram acesso aos livros gostaram e acharam interessantes. O problema é a dificuldade para divulgar", afirma Teresa Florenzano, mestre em ciências e pesquisadora do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e autora deA Nave Espacial Noé, releitura futurista da história bíblica.
A categoria abarca publicações cujos valores e conteúdo informativo são ensinados principalmente por meio de aspectos lúdicos, com a distribuição de informações científicas ao longo de uma narrativa ficcional, ou como as coloridas naves espaciais que chamaram a atenção de Matheus Roth, 7 anos. Morador de São Leopoldo (RS), o pequeno já é um leitor dos mais assíduos. Quando perguntado sobre qual o livro preferido de sua coleção, porém, a resposta não é fácil. "Eu não sei, porque tenho uns 50, 59 livros", responde.
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Fonte: Portal Terra

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