quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Da leitura à escrita (e vice-versa), os caminhos do escritor

 "Sempre achei que há um quê de infantil no primeiro movimento em direção à escrita" (Amilcar Bettega)


                                                      (Getty Images)

O que é preciso para se tornar um escritor? Dez entre dez escritores responderão: ler, ler muito e bem. Milhares de vezes já ouvimos a afirmação de que só escreve quem lê e que todo escritor é, e por algum tempo foi simplesmente isso: um leitor. A recíproca pode não ser verdadeira, mas não há nenhuma dúvida de que um escritor é necessariamente um leitor, e dos mais aplicados.
Mas como, por que, em que circunstâncias se dá a passagem da leitura à escrita? Do ato de ler e sua repetição doentia (que o torna parte indispensável de uma existência e fonte de um prazer obsessivo) ao ato de escrever (também este, a um determinado momento, vivido como necessidade absoluta), há um caminho, ou melhor, há um impulso, um movimento quase irracional motivado pelo desejo de fazer, e fazer igual àquilo que, quando lido, provocou tanto prazer.
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