sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Oito décadas para lembrar

Gerente editorial da José Olympio escreve para o PublishNews sobre os 80 anos da casa que publicou alguns dos mais importantes autores brasileiros

Editora José Olympio, 80 anos – uma história bem brasileira
                                                                                       
Maria Amélia Mello*
 
A José Olympio, estabelecida no mercado desde 1931, é uma das pedras fundamentais na construção da cultura nacional. Ao longo de seus 80 anos – comemorados agora, em 29 de novembro – a editora atravessou várias fases, presenciou e viveu acontecimentos, participou de momentos históricos. Foi pelas mãos de seus colaboradores que muitos originais saíram do prelo para a posteridade. Algumas obras-primas da literatura brasileira, como Vidas secas, de Graciliano Ramos, O Quinze, de Rachel de Queiroz, Menino de engenho, de José Lins do Rego, A bagaceira, de José Américo de Almeida e, vale sempre lembrar, Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, conquistaram o reconhecimento do público e crítica a partir das edições da JO. Na Casa (era assim chamada), os autores brasileiros fincaram a bandeira da “posse da terra”, este imenso território que é a língua portuguesa.
 
 

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