terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A biblioteca de Pinochet




Há várias maneiras de um homem parecer inteligente. Uma delas é arqueando a sobrancelha. Outra é seguindo o exemplo do general chileno Augusto Pinochet, que em dezessete anos de ditadura usou dinheiro público e influência política para amealhar uma das maiores coleções privadas de livros de que se tem notícia. O ditador não passou para a história propriamente como um sábio. Mas agora se sabe o quanto ele tentou.
Há várias maneiras de um homem parecer inteligente. Uma delas é arqueando a sobrancelha. Outra é seguindo o exemplo do general chileno Augusto Pinochet, que em dezessete anos de ditadura usou dinheiro público e influência política para amealhar uma das maiores coleções privadas de livros de que se tem notícia. O ditador não passou para a história propriamente como um sábio. Mas agora se sabe o quanto ele tentou.
Aluno mediano na Escola Militar – graduou-se em décimo lugar numa classe de catorze depois de ter fracassado duas vezes no exame de admissão –, Pinochet passou a vida atormentado por um complexo de inferioridade intelectual que o levou a formar uma das maiores bibliotecas privadas de seu tempo, amealhada em grande parte com cheques da Presidência da República.
A coleção do general tinha 55 mil volumes, 15 mil a mais do que o maior bibliófilo brasileiro, José Mindlin, conseguiu reunir em mais de oitenta anos de vida. Postos em fila, os livros de Pinochet dariam cerca de 1,5 quilômetro de estante e, ao ritmo de um por dia, precisariam de 151 anos para serem lidos. Algumas obras do acervo foram subtraídas do patrimônio público. Leia +
Fonte: Observatório da Imprensa

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